Sara é colega de trabalho, mais de 15 anos juntos. Gosta do que faz, é maravilhoso trabalhar com gente assim.
Na outra foto Sara e Geninho, este comigo há quase 26 anos, era moleque quando começou, hoje, além de colegas, grandes amigos.
"Se for falar mal de mim me chame, sei coisas horríveis a meu respeito" (Clarice Lispector)
terça-feira, setembro 30
segunda-feira, setembro 29
Meus bichos
Segunda flor
Guardiães
Convento de Mafra tem Guardiães
Recebi do morcególogo Marcos Danilo, através de nosso yahoogrupo do Morcego Livre. Muito interessante, dei um Google na história e olha só: agora o texto com a linda foto.
Esta magnífica biblioteca possui 40.000 volumes os quais estão dispostos numa sala com uma planta de cruzeiro. Estes livros foram encadernados com esmero e extrema dedicação pelos monges que viveram neste convento desde o século XVIII, catalogando-os de uma forma tão rigorosa que ainda hoje, a bibliotecária do Palácio de Mafra utiliza um grande livro onde constam os registos de entradas de volumes na biblioteca. Com efeito, a biblioteca deixou de adquirir novos volumes na década de 1830. Este é, sem dúvida, um dos locais mais emblemáticos de todo o complexo que constitui o Palácio de Mafra. Se efectuar uma visita a esta biblioteca tomará conhecimento de que para além dos monges existiam outros guardiães deste local: os morcegos.
A presença destes animais permitiu a conservação perfeita dos livros de Mafra ao longo destes séculos. E a explicação é a seguinte: Os monges criaram uma colónia de morcegos para que zelassem pela conservação destes livros. Os morcegos voavam livremente pela biblioteca à noite alimentando-se dos insectos que estivessem no interior da sala. Apesar de não serem visíveis durante o dia, ainda é possível observar à noite alguns exemplares destes guardas-nocturnos especiais.Os morcegos não sujam os livros, porque saem para o exterior através de pequenas aberturas junto às janelas. Este é sem dúvida um exemplo invulgar de simbiose entre o Homem e o animal. Para além deste método, os bibliotecários de Mafra implementaram sistemas duma eficácia notável para a época. No conjunto de janelas existentes apenas algumas permitem o acesso ao exterior. No lado oposto da sala, o que parecem ser janelas são na realidade espelhos, destinados a concentrar o calor dos raios solares ajudando assim a reduzir os níveis de humidade. Para além disso, as estantes que alojam os livros possuem espaços vazios na parte de trás de forma a permitir a circulação do ar, impedindo-se assim a concentração de humidade e o consequente ataque de fungos. Actualmente e através de modernos processos de medição dos valores de humidade é possível constatar que foi implementado neste local um sistema que mantém as condições ideais de conservação de documentos e/ou livros.
Fonte original Blog do EAD - Empresa de Arquivo de Documentação
quinta-feira, setembro 25
terça-feira, setembro 23
Bartolomeu Campos
Recebi de Marília, repasso. Àqueles de Belo Horizonte e proximidades, que puderem dar uma força, de coração agradeço.
Atenção amigos,
O escritor Bartolomeu Campos de Queirós encontra-se hospitalizado há dias após uma intervenção cirúrgica, na UTI do Hospital Life Center, em Belo Horizonte, MG.
Ele está necessitando de doação de sangue, por estar com nível baixo de plaquetas.
Os que puderem doar sangue (sem restrição de tipo sanguíneo) em Belo Horizonte:
Hemoservice, Rua Ceará, 195, Bairro Santa Efigênia, em frente à Maternidade Otaviano Neves.
Tel.: (31) 3241-1130
Dias e horários para doação: de 2ª à 6ª feira e sábado, das 7h30 às 13h30.
Para efetuar a doação é necessário:
1. Apresentar documento de identificação emitido por órgão oficial com fotografia.
2. Peso acima de 50 Kg.
3. Idade entre 18 e 65 anos.
4. Não estar em jejum.
5. Não ingerir bebida alcóolica 24 horas antes da doação de sangue.
6. Ter dormido no mínimo, 05 horas na noite anterior à doação.
Atenção amigos,
O escritor Bartolomeu Campos de Queirós encontra-se hospitalizado há dias após uma intervenção cirúrgica, na UTI do Hospital Life Center, em Belo Horizonte, MG.
Ele está necessitando de doação de sangue, por estar com nível baixo de plaquetas.
Os que puderem doar sangue (sem restrição de tipo sanguíneo) em Belo Horizonte:
Hemoservice, Rua Ceará, 195, Bairro Santa Efigênia, em frente à Maternidade Otaviano Neves.
Tel.: (31) 3241-1130
Dias e horários para doação: de 2ª à 6ª feira e sábado, das 7h30 às 13h30.
Para efetuar a doação é necessário:
1. Apresentar documento de identificação emitido por órgão oficial com fotografia.
2. Peso acima de 50 Kg.
3. Idade entre 18 e 65 anos.
4. Não estar em jejum.
5. Não ingerir bebida alcóolica 24 horas antes da doação de sangue.
6. Ter dormido no mínimo, 05 horas na noite anterior à doação.
Para Nando
"Fernando Fiuza.
Fernando: ousado na paz, ousado pela paz
Fiuza: fidúcia, confiança, segurança
O nome explica o homem e o artista,
essa figura aparentemente frágil, na verdade um gigante diante da vida e de seus semelhantes.
Bondade para sentir como os outros, simpatia.
Talento para enxergar e recriar o mundo
desenhando, pintando, fotografando. Vivendo.
Se fosse rio, seria o São Francisco ou o Amazonas, essas grandiosidades
É mar de humildade.
Esse inventor de imagens colocou seus olhos e sua sensibilidade
para nos mostrar a intimidade dos artistas musicais de Minas.
Meus olhos comovidos agradecem."
Fernando Brant
No próximo dia 27 de setembro, sábado, os músicos, compositores e arranjadores Nivaldo Ornelas e Juarez Moreira vão se apresentar na Fundação de Educação Artística - Sala Sérgio Magnani, Rua Gonçalves Dias, 320 - Funcionários.
Serão duas apresentações: às 19:30 horas e às 21 horas.
A renda será revertida para o artista plástico e fotógrafo Fernando Fiuza,
grande amigo dos dois músicos, que enfrenta delicado problema de saúde.
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00.
No show, Nivaldo Ornelas e Juarez Moreira vão mostrar parte do trabalho que gravaram juntos em "Aquarelas - A Música de Ary Barroso", além de composições autorais de seus inúmeros discos.
Nivaldo e Juarez são músicos que já alcançaram sucesso no exterior. Além de apresentações pelo Brasil afora ambos têm se apresentado em diversos países.
Nivaldo Ornelas acabou de lançar o CD "Viagem em Direção ao Oco do Toco" e
Juarez esteve recentemente na Itália, nos EUA, na Argentina e na Venezuela.
Apesar de Nivaldo e Juarez sempre gravarem um no disco do outro, eles têm apenas um trabalho em comum - o premiado "Aquarelas - A Música de Ary Barroso" considerado o melhor disco do ano pelo jornal O Globo.
Do repertório de Nivaldo ouviremos "Colheita do Trigo" , "Nova Granada" e "Nova Lima Inglesa", e de Juarez Moreira "Bom Dia", "Você Chegou Sorrindo" e "Baião Barroco", apenas para citar algumas.
Para quem conhece ou não relembre/saiba de Nando AQUI
e em seu Blog http://fernandofiuza.blogspot.com/
segunda-feira, setembro 22
Tityus fasciolatus
Depois de quase 26 anos de muito trabalho e vigilância, eis que confirmamos mais uma espécie de escorpião em nossa área urbana.
Agora são cinco. Holótipo depositado em nossa coleção.
Manso, manso vem chegando devagar, ganhando espaço se fazendo ficar.
Em seu silêncio tinhoso acha trato e morada.
Vai ficando, ficando como quem não quer nada.
E nós humanos cuidando para que isso aconteça.
Uma vez entre nós, mudar a situação?
Esqueça.
Agora são cinco. Holótipo depositado em nossa coleção.
Manso, manso vem chegando devagar, ganhando espaço se fazendo ficar.
Em seu silêncio tinhoso acha trato e morada.
Vai ficando, ficando como quem não quer nada.
E nós humanos cuidando para que isso aconteça.
Uma vez entre nós, mudar a situação?
Esqueça.
sábado, setembro 20
Coisas de Minas
De Casos e Caos
Acompanhando o andar da carruagem global nessas últimas semanas, passando pelas mazelas de um futebol mercenário suando para empatar com um laterninha, navegando pela hipócrita pirotecnia de uma paraolimpíada realizada em um país parademocrático e surreal, desembocamos em uma campanha política onde prevalece o eu-faço-e-aconteço-com-a-ajuda-daquele-outro, na tentativa de arrebatar o voto dos incautos. Ainda, com a pulga atrás da orelha, assistimos indigesta quebra de avantajadas instituições que, como joguinhos de criança fingindo inocência, porém mortais, abalam toda estrutura planetária como se o dinheiro fosse o único amálgama da existência, veio bem calhar a história contada por colega de trabalho.
Colega esse que muito admiro dada sua determinação e esforço. Rapaz de dois serviços para sobreviver.
Cortando Uberlândia de ponta a ponta, sempre de bicicleta, para honrar compromissos e garantir tranqüilidade à sua família recém-formada, é casado de pouco. Finda a sua jornada entre nós, toca a pedalar suave, porém em constante aclive, até longínquo tope. Encara mais uma jornada, agora de telefone. Paciência para convencer e, via de regra escutar desaforos de potenciais clientes pouco desejosos de prosa fora de hora. Ambas as funções, realiza com prazer e entusiasmo invejáveis, aparentemente não percebido por seus superiores, pena. Final de dia ainda resta longo trecho até sua casa, agora do outro lado, para merecido descanso. Ainda assim, encontra paciência e bom humor para casos contar. Um deles:
Contam que Madre Teresa ao se despedir de sua vida terrena foi bater, merecidamente, às portas do paraíso onde foi recebida pessoalmente pelo Supremo. Longa e deliciosa prosa. A bondosa madre a colocar o Altíssimo a par dos últimos acontecidos. Ele em divina paciência escutava como se de nada soubesse. Passado bom tempo, gentilmente, Ele:
- Não estaria a querida madre com fome depois de tão longa viagem?
Ela, humildemente, fez que sim. Em alguns minutos foi servida pelo Próprio. O cardápio: um pãozinho e uma latinha de sardinha. Sem questionar, em sublime paz comeu agradecida. Não sem antes perceber que pela janela, lá embaixo dava para ver a sala de jantar do inferno. Lá, mesa farta, carnes, vinhos, frutas, uma coiserada sem fim além de muita cantoria. Um piseiro, um aranzel.
Dia seguinte a mesma coisa, na hora da refeição o tal pãozinho e sardinha. Lá embaixo nos domínios do coisa ruim, festa e fartura. Um mês se passou e o ritual do pão e peixe seguia firme. E nos quintos, festança.
Já um tanto preocupada, pois pegou a pensar se tratar de alguma penitência por erros cometidos, a bondosa madre na hora do jantar perguntou ao Eterno:
- Pai, não que eu esteja me queixando, nem que assim me incomode tanto, mas se me permite gostaria de saber, por que dia após dia me é servido pão e sardinha? Foi algo que fiz para merecer tal provação? Pergunto, pois enquanto isso, lá embaixo a horda se farta com delícias jamais sonhadas, sempre.
Fitando Madre Teresa bem fundo nos olhos, suspirou longamente e em sua infinita bondade sussurrou tristonho: - Não é castigo não, longe disso, pois teve vida santa na terra, mas cá pra nós madre, sei que há de concordar; cozinhar só para dois dá um trabalho.
Médico veterinário sanitarista
whstutz@gmail.com
Publicado em Jornal Correio, Ponto de vista de 20/09/2008
Acompanhando o andar da carruagem global nessas últimas semanas, passando pelas mazelas de um futebol mercenário suando para empatar com um laterninha, navegando pela hipócrita pirotecnia de uma paraolimpíada realizada em um país parademocrático e surreal, desembocamos em uma campanha política onde prevalece o eu-faço-e-aconteço-com-a-ajuda-daquele-outro, na tentativa de arrebatar o voto dos incautos. Ainda, com a pulga atrás da orelha, assistimos indigesta quebra de avantajadas instituições que, como joguinhos de criança fingindo inocência, porém mortais, abalam toda estrutura planetária como se o dinheiro fosse o único amálgama da existência, veio bem calhar a história contada por colega de trabalho.
Colega esse que muito admiro dada sua determinação e esforço. Rapaz de dois serviços para sobreviver.
Cortando Uberlândia de ponta a ponta, sempre de bicicleta, para honrar compromissos e garantir tranqüilidade à sua família recém-formada, é casado de pouco. Finda a sua jornada entre nós, toca a pedalar suave, porém em constante aclive, até longínquo tope. Encara mais uma jornada, agora de telefone. Paciência para convencer e, via de regra escutar desaforos de potenciais clientes pouco desejosos de prosa fora de hora. Ambas as funções, realiza com prazer e entusiasmo invejáveis, aparentemente não percebido por seus superiores, pena. Final de dia ainda resta longo trecho até sua casa, agora do outro lado, para merecido descanso. Ainda assim, encontra paciência e bom humor para casos contar. Um deles:
Contam que Madre Teresa ao se despedir de sua vida terrena foi bater, merecidamente, às portas do paraíso onde foi recebida pessoalmente pelo Supremo. Longa e deliciosa prosa. A bondosa madre a colocar o Altíssimo a par dos últimos acontecidos. Ele em divina paciência escutava como se de nada soubesse. Passado bom tempo, gentilmente, Ele:
- Não estaria a querida madre com fome depois de tão longa viagem?
Ela, humildemente, fez que sim. Em alguns minutos foi servida pelo Próprio. O cardápio: um pãozinho e uma latinha de sardinha. Sem questionar, em sublime paz comeu agradecida. Não sem antes perceber que pela janela, lá embaixo dava para ver a sala de jantar do inferno. Lá, mesa farta, carnes, vinhos, frutas, uma coiserada sem fim além de muita cantoria. Um piseiro, um aranzel.
Dia seguinte a mesma coisa, na hora da refeição o tal pãozinho e sardinha. Lá embaixo nos domínios do coisa ruim, festa e fartura. Um mês se passou e o ritual do pão e peixe seguia firme. E nos quintos, festança.
Já um tanto preocupada, pois pegou a pensar se tratar de alguma penitência por erros cometidos, a bondosa madre na hora do jantar perguntou ao Eterno:
- Pai, não que eu esteja me queixando, nem que assim me incomode tanto, mas se me permite gostaria de saber, por que dia após dia me é servido pão e sardinha? Foi algo que fiz para merecer tal provação? Pergunto, pois enquanto isso, lá embaixo a horda se farta com delícias jamais sonhadas, sempre.
Fitando Madre Teresa bem fundo nos olhos, suspirou longamente e em sua infinita bondade sussurrou tristonho: - Não é castigo não, longe disso, pois teve vida santa na terra, mas cá pra nós madre, sei que há de concordar; cozinhar só para dois dá um trabalho.
Médico veterinário sanitarista
whstutz@gmail.com
Publicado em Jornal Correio, Ponto de vista de 20/09/2008
sexta-feira, setembro 19
quinta-feira, setembro 18
Corpo poético
quarta-feira, setembro 17
segunda-feira, setembro 15
quinta-feira, setembro 11
Sobre a Vírgula
Recebi da amiga Ly Sabas, aqui repasso
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Sobre a Vírgula
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA
PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula antes da MULHER.
quarta-feira, setembro 10
Novo canto
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