sábado, abril 30

Cai na Real

Casamento Real e o Real Casamento




Óleo sobre tela de Cândido Portinari

sexta-feira, abril 29

Migração

Você viu, tênis no fio
Em perfeito céu de abril?

Clica nas fotos, dá pra ver até a marca!



Cândido


Sábado ou domingo. Depois do almoço, este friozinho de um céu azul sem fim. Sons de passarinhos e de silêncio.
Deite na rede pegue seu Ipad ou vá até seu PC, ai não tem rede que aguente
Saboreie, ainda com a boca com gosto do café esta pequena e deliciosa obra de Voltaire Cândido, Candide ou L'Optimisme.

É curtinho e prazeroso, repleto das cínicas e clássicas metáforas e críticas de tão típicas de Voltaire.
Aqui está para baixar em pdf é só clicar AQUI e salvar.
Espero que goste como eu gostei. Boa leitura, bom fim de semana

terça-feira, abril 26

Indira


"Meu pai uma vez me disse que há dois tipos de pessoa: as que fazem o trabalho e as que ficam com os louros. Ele me disse para tentar ficar no primeiro grupo, pois há menos competição lá."
Indira Gandhi

Minha doce amiga Helô mandou e eu aqui conto. Sabe de uma coisa, sempre pensei assim mas não sabia colocar em palavras, Indira Gandhi o fez por mim.
Agora entendo o vazio na boca do estômago, o enfado pelo poder, sem nele crer.
Daí talvez minha repulsa eterna por cargos e fardos sem sentido;
sem graça, sem praça.
O apego ao osso, o roer o caraço
Perder a alma, a calma.
Vender alma para o diabo, a preço de quiabo.
Acredito mesmo é no equilíbrio, no brio
Apenas pundonor, por amor
Bom é fazer, por merecer.

segunda-feira, abril 25

Enquanto isso...

No cine Pathé..
"Drops Dulcora: A delícia que o paladar adora, embruladinhos um a um"

domingo, abril 24

Partido Ecológico

Este é ou não é o país da piada pronta? O Partido Ecológico Nacional – PEN – tem como símbolo um trevo de quatro folhas muito parecido com aquele usado por Paulo Maluf em 1992 com sua campanha “Boa sorte, São Paulo”, e o número da legenda será o 51, quanto a este não carece maiores explicações. Que as infelizes coincidências parem por aí. Boa sorte e longa jornada ao PEN, o Brasil precisa de mais e mais grupos e movimentos sensíveis à saúde da Terra.

Publicado no Jornal Correio "Opinião do Leitor" de hoje


Uma nota só
O trevo e o 51 estão no site do PEN www.pen51.org.br

segunda-feira, abril 18

Tanta lei...

Minas sem queijo
São Paulo sem café/
Goiás se pequi
Namoro sem beijo
Italia sem macarrão

Rio Grande sem mate
Pé de moleque sem chulé/
Fralda sem xixi
Páscoa sem chocolate
Amor sem tesão

Quer saber? Vai mesmo é lamber sabão!

sexta-feira, abril 15

Limpeza de terráreos

Clica que amplia

Flipoços 2011

Queridos amigos, com prazer compartilho. Tive a sorte de ver um de meus poemas selecionados no Flipoços 2001.
Cavalgada, o poema, foi um dos vencedores. Está AQUI

quinta-feira, abril 14

Is that way ?

Em 1919 uma campanha a favor da proibição do Álcool nos EUA mostrava a foto abaixo:”AQUELES LÁBIOS QUE TOCAREM O ÁLCOOL NÃO TOCARÃO OS NOSSOS”
Não deu certo. Será por quê?

Cascaveis

Buscamos estas meninas ontem em fazenda perto de Martinésia, uma estava na porta da sala outra no galinheiro. Riobaldo Tatarana sempre com sua sábia razão sertaneja: "Viver é muito perigoso"

Clique para ampliar

quarta-feira, abril 13

Chuva de abril

O céu do Karaiba nesse minuto visto da "janela lateral do quarto de dormir..." Tremendo trovão acaba de silenciar pássaros.
É água que só que vem



sábado, abril 9

Carroças – parte 2

O boato vai crescendo, a história toma rumos surreais: a Tubal Vilela afundou, resultado de falha geológica até então imperceptível.
Nosso carroceiro salta ligeiro para seu carrinho ganha-pão, estala a língua, e o cavalo, adestrado a alguns poucos comandos, retoma sua marcha tranquila. Isso na Tubal Vilela.

A puxar gigantesco cortejo ao som irritante de buzinas mal-educadas e xingamentos impublicáveis, segue seu caminho. Na primeira esquina, bem perto do fórum, não é que seu bicho me resolve dar outra descarregada? Também com tanto pizeiro a gerar stress no animal, não podia dar outra. E a ladainha começa outra vez.

Compromissos, aulas de pilates e novelas perdidas, amigos deixados sozinhos em mesa de bar, filhos na porta da escola, humores em baixa, ataques cardíacos, crises de pânico. Tinha que ser numa sexta-feira! Esconjura outro. Só sendo cremnóbata ou praticante de pacur, para vencer tamanho obstáculo urbano.

E por quê? Tudo por um monte ou dois de cocô.
Céu estrelado, tarde engolida por sombras de prédios. Aos poucos a normalidade.

Nem um vestígio do estrume ficou para contar a história. No entanto, por toda a avenida de ponta a ponta, um mar de papéis, de palitos de sorvete, sacos plásticos, de latas de refrigerante e até jornais e revistas, como se furacão ali tivesse deixado rastro. Tudo fruto da impaciente espera e da falta de educação e postura cívica de tantos diante de importante missão do carroceiro cumpridor da lei.
Proíbem-se os irracionais animais a não sujar vias públicas com material que logo se desfaz em inócuo pó verde e segue inofensivo bueiro abaixo, e humanos continuam a jogar seus restos entupidores de esgoto e redes pluviais ao léu e nem por isso incomodados são.

Já o carroceiro, nesse momento a trotar rumo a sua casa e merecido descanso, olha para um lado, olha para outro e displicentemente, sem maldade, por puro hábito e costume, joga seus embrulhos de merda na primeira sarjeta ou terreno baldio que encontra, longe de olhares
fiscalizadores da lei. Fezes embrulhadas para presente ganharão rumo de nossas galerias ou ficarão escondidas no mato a chamar moscas e baratas. Ali pode?

Somos uma cidade de origem rural, mesmo que muitos disso não gostem. Ainda podemos nos dar ao luxo de ter honestos cidadãos que da carroça tiram sustento.

Quando aqui cheguei, em época que os bichos ainda falavam como diz um compadre, as carroças se concentravam ao lado da antiga rodoviária na praça Cícero Macedo.
Não foi uma nem duas vezes que usei desse transporte como táxi para chegar até a pensão lá na Duque de Caxias na qual morava.

Vim da já naquela época aprendiz de caótica Belo Horizonte. Este bucólico meio de locomoção compôs a porção mágica de sedução por Uberlândia. Com raras exceções, reclamações estrumicas, vinham talvez apenas de algumas pudicas senhoras às portas
de igrejas que viam no ato fisiológico conotações pecaminosas.

Claríssimo para qualquer um que os tempos mudaram e que as carroças carecem de alguma regulamentação, acho que já li algo a respeito em nosso código de posturas. Mas daí a obrigar carroceiro a catar excremento cavalar, me parece outra lei para jamais ser cumprida. A intenção pode até ser sido das melhores, mas não seria melhor apenas determinar horários de circulação? É esperar para ver.

Publicado no Ponto de Vista do Jornal Correio em 09/04/2011
Aqui em versão pdf

terça-feira, abril 5

Carroças - parte 1

Imagine a cena: hora do rush. Não, essa palavra não combina com nossa cidade, não temos um rush de verdade, temos tumulto e pressa de sair do trabalho e correr para casa ou para o boteco. Rush é coisa para São Paulo, Belo Horizonte, Nova York. Por falar na capital em BH, há pouco tempo estávamos lá para ministrar curso em manejo de escorpiões. Compondo equipe de instrutores levei especial amigo e profissional de primeira linha da cidade do Prata.

Acostumado com a tranquilidade pratense, certa tarde, ao tentarmos, sem sucesso, cruzar a avenida Getúlio Vargas em plena Savassi na faixa de pedestre esperamos mais de 40 minutos na boca da noite rumo ao hotel. Ele, depois de dezenas de tentativas, desce da calçada, volta correndo, pula para trás, dois passos a frente, em coreografia digna de fina academia de ginástica, me saiu com essa:
— Esse pessoal daqui não trabalha, não? Será que não tem nada melhor para fazer do que andar o dia inteiro de carro?
No restou, além de rir e concordar, o trânsito de Belo Horizonte é caótico, lá tem rush, e como tem.

Mas voltando à vaca fria. Imagine a cena: hora do aranzé das seis da tarde aqui em nossa Uberlândia. Todo mundo apertado em nossas vielas estreitas e despreparadas para o atual volume de carros a circular agressivamente pelo centro.

À sua frente, caro leitor, segue em toada tranquila nada mais, nada menos do que uma carroça, e, obviamente, o carroceiro e seu cavalo. Para desespero do condutor, seu animal é, como todos os outros, por natureza, pouco dado a controle de esfíncter e regras sociais, resolve, na pureza de sua existência, como uma criança ou um cão de madame, durante seu harmonioso trotar, fazer suas necessidades.

O carroceiro, cidadão cumpridor de suas obrigações e muito bem informado, puxa as rédeas, para a condução, calmamente busca tateando sob o banco um saquinho de plástico. Não encontra. Puxa da memória e dá um empurrão com as costas da mão no chapéu, como a ventilar as ideias. As primeiras irritadas buzinas já se fazem ouvir na fila que rapidamente se formou bem coladinha na traseira do velho coche de trabalho.

Ah! Deixei na caixa de ferramentas – pensa com seus botões. Totalmente indiferente ao buzinaço que agora se faz ouvir a quilômetros, desce, pega o saquinho, procura a pazinha e calmamente recolhe o montinho de estrume que poderia infectar de pragas bíblicas a nossa cidade.

O cavalo, aparentemente indiferente, se mantém impávido a mastigar distraidamente o bridão. Obrigação cumprida, tão comprida quanto a fila, que, a essa altura, já faz curva lá pelas bandas da Nicomedes. Aqueles lá no final do congestionamento e que não fazem a menor ideia do cinematográfico e jamais visto congestionamento, já fora dos carros, se põem a perguntar angustiados o motivo de tamanha confusão. Será que aconteceu um grave acidente com direito a ônibus em chamas, carros de bombeiros e ambulâncias? Não, acho que foi um assalto a banco com cerco policial e tiroteio.

Um bicicleteiro sacana, vindo na contra mão do fluxo, da cabeceira da fila comenta entre dentes: foi um atentado a bomba, tem até esquadrão especializado lá; abaixa a cabeça para evitar ser flagrado em seu cínico sorriso frente ao atônito olhar dos imobilizados motoristas.
(continua)

Veja no Jornal Correio - Ponto de vista (em pdf)
ou no Correio Online

Jibóia arco-íris



Recolhemos ontem 04/04/2011 este belo animal em gramado de grande empresa no Distrito Industrial de Uberlândia. Existe uma área de reserva bem próxima e pertencente à empresa porém, sistematicamente, serpentes de lá se deslocam para as cercanias da fábrica. A escassez de alimento pode ser um dos fatores para tal movimentação

EPICRATES (SALAMANTA).

Nome Vulgar: Salamanta do sudeste, Jibóia arco-íris
Classe: Répteis
Gênero: Epicrates
Espécie:cenchria
Sub Espécie: crassus

Descrição:
Serpente de colorido belíssimo, variando em tonalidade do marrom ao castanho avermelhado com ocelos dispostos dorsalmente de cor creme. Suas escamas são iridescentes quando expostas contra a luz, o que lhe confere também o nome de jibóia arco-íris. Alimenta-se de mamíferos e aves, vive nas anfractuosidades do solo e pode atingir até dois metros. É vivípara, isto é, não põe ovos e pare os filhotes já prontos, tendo ninhadas de até 25 filhotes. Agressivas, mordem com extrema rapidez Habita campos, florestas, cerrado e caatinga. Ocorre desde o sul do Brasil até as divisas com o norte.

Clique nas fotos para ampliá-las




Fontes:

Fotos:
  • ©2011 William H Stutz

segunda-feira, abril 4

Escorpiões

Nossa querida amiga Denise - dá show em entrevista na CBN
Denise na foto com este que vós escreve, o Paulo de camisa da seleção ( cara pé frio sô) e o amigo Daniel, que agora está na Embrapa, mas à época do curso era no MS, o Coordenador Nacional de Peçonhentos . A foto é em Fortaleza em capacitação maravilhosa de manejo de escorpião que lá ministramos para a SES Ceará (Veja aqui)



Clica ai embaixo e curta.


domingo, abril 3

04/04


Amanhã 04/04 , "sem retrato sem foguete, sem luar sem violão" mas com incontida felicidade completo 28 anos de Prefeitura de Uberlândia. Se tivesse que tudo retomar começaria no exato ponto outra vez, e tudo faria de novo e de novo e de novo. Pensando bem, mudaria algumas coisas e pessoas sim. Nada drástico, nem um pouco dramático pois tudo aconteceu/acontece exatamente como o poeta Quintana previu:
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Meus escorpiões, morcegos, serpentes, o Centro de Controle de Zoonoses, a PMU em si impregnadas em cada célula, em cada acordar. Foi para o DNA. É crime se realizar no trabalho? Então meu destino é prisão de segurança máxima ou manicômio. Me sinto Panglós O otimista de Voltaire.

Viva Eu, Viva Tu, Viva o Rabo do Tatu ! Bom domingo para todos. Vou ver o ar puro, respirar verde, brincar com terra e imitar passarinho








Um poema ao acaso

Às vezes vejo o vento e não consigo defini-lo em tão breve rajada
Às vezes vejo o vento
Simplesmente vejo o vento.

Poeminha nasceu assim, do nada, de troca de mensagens com Marília Cunha.
Ela assim, do nada deu nome.

sexta-feira, abril 1

Acabou não!

Mesmo que muitos queiram, sou pirracento:
o Mineira Pasárgada acabou não, ainda tem muita coisa para rolar, muita prosa para trocar !!! Acreditou? Então ó :

Acabou

O Mineira Pasárgada se despede. Deu o que tinha que dar. Sem mais delongas ou explicações ,é simplesmente o