terça-feira, outubro 30

Maritacas II


"Minhas" maritacas ganharam lindo poema e barra, de Ly
Em nome delas agradeço querida amiga.






Jabuticaba
almoço de domingo
da maritaca




Jabuticabas
últimas da temporada
- almoço de
domingo




Maritaca de domingo

desconfiada
últimas
jabuticabas
saboreia



Ly Sabas - outubro 2007

segunda-feira, outubro 29

Maritaca de domingo

Desconfiada que só, maritaca saboreia ultimas jabuticabas da temporada.

sexta-feira, outubro 26

Feriado

Caros amigos,
Estou enrolado na criação/produção de outros dois blogs, dai este curto sumiço.
Hoje é do do Servidor Público, portanto feriado para nós, sendo assim volto segunda-feira.
Ótimo fim de semana para todos!

terça-feira, outubro 23

Macacos me mordam

Ou como uma manchete pode induzir o leitor a erro.

deu na BBC Brasil

Vice-prefeito de Nova Déli morre após ataque de macacos

O vice-prefeito da capital indiana, Nova Déli, morreu neste domingo, um dia depois de ser atacado por macacos dentro de sua casa.
Notícia completa aqui

sexta-feira, outubro 19

Brain

Achei este "teste" no blog de Rosana Hermann, que por sua vez o recebeu de Lucas Albrecht, do blog Toquedevida, que recebeu o link do site do jornal australiano Herald Tribune, da leitora Sandra Messer, de Santa Maria, RS. Jornal que na verdade se chama Herald Sun!

Ufa, acho que não esqueci ninguém da história e corro pouco risco de cometer alguma injustiça de referência.

Resumo da ópera:
Quem enxerga a mulher girando no sentido horário, tem o lado direito do cérebro como predominante. Quem enxerga no sentido anti-horário, usa mais o lado esquerdo.
Mas diz o site que , focando bem, é possível enxergar os dois sentidos.
Foi assim comigo rodou prá lá e depois prá cá.

Se aqui no Cerrado de Minas a figura não rodar, mistérios da web, confira na fonte original AQUI ou simplesmente clique na imagem para abri-la em outra janela, ai dá certo

quinta-feira, outubro 18

Fartura

Envergada pelo peso de seus frutos mangueira aguarda paciente as chuvas para adoça-los. Pasto ao fundo, ressequido mantêm-se adormecido. E já estamos em meados de outubro.


Tal mãe tal filhos

Um de nossos bichos capturados pelas lentes do competente repórter fotográfico Manoel Serafim do Jornal Correio

Para detalhes dos filhtes, clique na fot0

Perdi a graça

Outro dia li no jornal Folha de São Paulo sobre entrevista onde Dunga técnico da seleção brasileira teve que aturar a presença do humorista Marcelo Madureira e suas gracinhas de praxe. Irritado e com razão o já pressionado técnico abandonou a coletiva. A CBF segundo o jornal considerou o episódio "desagradável", particularmente avalio o acontecido como inadmissível, desrespeitoso e sem propósito a atitude do arrogante comediante.

Alguns podem até achar que Dunga agiu de forma impulsiva pois como pessoa pública não poderia perder a esportiva assim.

Ora, vamos e convenhamos o profissional está ali para falar de seu trabalho sério. Seria o melhor lugar para perguntas com duplo sentido, que em nada contribuem a não ser para diminuir e humilhar o entrevistado?

Programas tipo "Casseta e Planeta" e um outro de forma mais cruel ainda, o tal do "Pânico na TV", primam por esta prática, a de tentar fazer graça tripudiando para cima de alguma celebridade ou cidadão comum. Debocham de seus defeitos físicos, idade, e desinformação.

Sinceramente os tempos do humor gostoso, do verdadeiro entretenimento se vão longe, saudades de Renata Fronzi, Otelo Zeloni, Ronald Golias e seu Bronco da família Trapo. De Chico Anísio e seus múltiplos personagens, de um Jô Soares hilário (também foi Gordon o mordomo da família trapo), antes de virar um chato noctívago repetitivo e já sem assunto.
Que falta faz um "Sai de Baixo" com Miguel Falabella, Marisa Orth, Luís Gustavo, Marco Nanini, Marietta Severo, do fantástico Rogério Cardoso e do certeiro Jorge Dória.
Hoje, entre mortos e feridos salva-se com louvor "A Grande Família" e olhe lá.

Se para fazer graça hoje em dia é necessário apelar para situações grotescas de pura baixaria, magoar, denegrir as pessoas em público, então me desculpem, perdi a graça.

quarta-feira, outubro 17

Canto


Qualquer canto torna-se um encanto,
basta um olhar de lado, relance, basta um olhar de canto.
Convite ao ócio, convite à contemplação.
Tributo à vida, agradecimento.
Assim, em estirada preguiça
folha ampara toda uma parede.
Carinho protetor



segunda-feira, outubro 15

Crônica de um feriado

Escrita ontem, domingão

O feriado tem me consumido em boas coisas e gente, muita gente. As crianças e amigos, a casa está cheia, espalham colchões pelos quartos e amontoam em alegre e infinitas prosas, isso quando não atacam os computadores e aproveitam para a permissão de uso sem muito controle de tempo, pois durante a semana é uma hora e meia só por dia, pode parecer linha dura mas não é não. É limite só isso, esse trem vicia que só.
A moda agora é o Pivot Stickfigure Animator - como o próprio nome diz, é um programa
onde se cria animações, menos mal. Procurem na busca do YouTube "Pivot"- tem um monte de coisas, umas ótimas outras nem tanto.

O que quero dizer, rápido pois o dia já amanheceu e daqui à pouco os "hamsters" preguiçosamente começam a acordar: Uai pai vez café ainda não? É o seguinte:
Ly adorei sua Imbuca, como na música "se eu pudesse e meu dinheiro desse" repito o que disse antes mudava para um lugar assim de pronto.
Você está esplendorosa lá no Palanque.

Clara Clarice no Palanque com sua Pausa, emoção pura, tanto que "roubei" e coloquei no Cerrado de Minas. Especial amiga.

Kleber segue link para Manual Funasa de Morcegos Urbanos, com certeza já conhece, mas vai em pdf dessa vez, tem ótimas fotos do amigo Wilson Uieda a começar pelo D. rotundus da capa.
Se não parecer o link todo me conta que envio outra vez, ou copia e cola a linha abaixo que ele, que não é santo mas baixa.
http://iah.iec . pa.gov.br/ iah/fulltext/ pc/monografias/ funasa/morcegos- manumc/manu_ morcegos. pdf

Vera Vilela e Little Mary sumidas como eu.

Leila, sempre delicada com todas as mensagens. Carvalho, não carece nem dizer nada, é um irmãozinho, ou sobrinho [:)]
Beto: Será que você, em espírito não estava descrevendo o meu canto não? Que coisa sô parece tanto, até os cheiros e o radinho de pilha, o único que em ondas médias consigo pegar a rádio Eldorado ai de São Paulo e, entre estáticas e outros chiados escutar ótimas músicas. Claro aqui reclamamos é para Cemig.

Anoiteceu a manhã. É chuva forte finalmente que se anuncia, uma Saira verde está a bicar seu reflexo no vidro da sala brigando com ela mesma, bem ao alcance de minha mão, nesse exato instante.

Deixo beijos e abraços a todos, vou coar café e olhar a água cair de caneca na mão, até agora só escuro e o mormaço que antecede as bem-vindas tempestades de verão em plena primavera, sou paciente, espero, tranquilo, espero.


Paulo Autran

Para tristeza do teatro nacional Paulo Autran se foi.


sexta-feira, outubro 12

Persuasão



Recebi de Xico

No início, Eva não queria comer a maçã.
- Come - disse a serpente - e serás como os anjos !
- Não - respondeu Eva.
- Terás o conhecimento do Bem e do Mal - insistiu a víbora.
- Não!
- Serás imortal.
- Não!
- Serás como Deus!
- Não, e não!
A serpente já estava desesperada e não sabia o que fazer até que teve
uma idéia.
- Come Eva, maçã emagrece!

quinta-feira, outubro 11

Pausa


Lua Nova, Lua mansa

até a madrugada descansa

respiração solta, livre

crescimento do que vive

secreta, quietamente

sem nenhum alarde urgente

tempo de sentir raízes,

gerar momentos felizes

a partir da paz tranqüila

dessa Lua camomila


Clarice Villac
10/11.10.2007


Mais de Clarice em seu Ponto de Luz




quarta-feira, outubro 10

Tédio?



Fico encantado, ou pasmo, não sei, só de me imaginar nas situações descritas por uma grande amiga virtual que adora a urbe, os congestionamentos, as filas de restauraurantes, os shoppings lotados enfim a confusão das grandes cidades. Para ela a vida nas cidadezinhas se resumiria a jogo de damas em praça pública.
Amiga, cidadezinha (meu sonho para daqui a muito pouco tempo) não é só jogar damas, gamão ou xadrez em mesa de concreto em banco de praça, não é não.
Partindo daí tem a própria praça, imagino imensas e frescas sombras de árvores centenárias onde pela manhã a algazarra dos passarinhos ajuda a acordar as gentes, vejo ainda esta mesma praça cheia de crianças correndo para a padaria ou para a escola sob o olhar atento daqueles sentados junto aos tabuleiros: " Aquele menino é de fulano, arteiro que só, vive a roubar carambolas lá em casa".

Onze horas religiosamente, o comércio fecha para o almoço, até os restaurantes assim fazem. Exceção por conta de alguma venda onde o dono, com prato de ágata branco descascado e com friso azul, come de colher saboroso arroz, feijão e carne de lata feita ali mesmo por sua mulher em velho fogão de lenha, pois a vendinha está junto à casa deles. Ah, tem também taioba refogada com pimenta bode, angu e quiabo.

As ruas de pedra evocam antepassados tropeiros e suas boiadas imensas que, naquele tempo cruzavam a rua da praça da matriz, aquela dos tabuleiros. Agora mais não, fizeram um corredor ao lado da estrada por onde as raras boiadas são tangidas, exigência do padre, atrapalhava a missa.

À tardezinha, muita gente chegando da roça, outros do mar, esqueci de dizer que cidadezinha fica beira-mar, e a algazarra agora é dos mais velhos contando acontecidos do dia.

Anoitece. Muito o que fazer. Sentar-se a ler um bom livro em varanda bem em frente à praia, recebendo a perfumada brisa do mar, caminhar na areia e deixar a cabeça voar a visitar outras galáxias, sentar-se com a companheira, com amigos, ou só, em um bar de cobertura de palha com os pés na areia e tomar uma cervejinha gelada acompanhada de delicioso peroá frito, pedir para desligarem o rádio para poder ouvir o eterno e cadenciado quebrar das ondas, isso em plena terça-feira.

Olhar para o céu e não se espantar com as milhares de estrelas, afinal está familiarizado com elas, são tuas amigas e te apontam nortes e contam histórias.

Chegar em casa e sempre encontrar o portão baixinho e de madeira aberto, assim como as portas das varandas dos alpendres, e as imensas janelas. Abertas, sempre abertas, dia e noite. O lá fora integra o lá dentro, coisa só, meu jardim é o mar, meu quintal a mata e as montanhas da serra.

No dia seguinte, banho de cachoeira, descarrego, culto respeitoso a Oxossi dos nagôs, Agbê dos jejes, Congombira dos bantos. Filho de Iemanjá, irmão de Ogun e de Ossain, sempre de Ofá em punho a proteger os bichos, a mata.

Da floresta para praia outra vez, agora toca a ajudar a puxar o arrastão da manhã, rir com os amigos, pé na areia alma leve e limpa. Rede toda na areia, recolhe um punhado de camarões, dois linguados para o almoço, e uma estrela do mar que em gesto rítmico e manso devolve feliz à segurança das águas.

No fim de semana filhos devem chegar para as férias, vêm com namorados, toca abastecer as geladeiras, a arejar os quartos e vestir as camas com lençóis cheirosos.

Ficam poucos dias, depois de semana ou pouco mais acham um tédio, sentem falta dos shoppings, engarrafamentos, das filas nos restaurantes.

Nem por isso deixamos de tanto amá-los, de tão felizes ficarmos quando aqui, em nossa modorrenta vila nos visitam e compartilham alegres de nosso tédio.

Minha mãe costuma dizer que existem dois tipos de gente: os terráqueos e os espaciais. Os terráqueos são aqueles apegados à terra, à natureza, adoram tudo que é simples e conseguem ver beleza em pequenos vôos de borboletas e em tempestades tropicais. Os espaciais não se adaptam ao planeta, sentem sempre uma saudade, uma falta de alguma coisa que não conseguem explicar, não se dão bem com as coisas daqui, insetos os incomodam, adoram o conforto extremo e a tecnologia pura os atrai sobremaneira. Vivem em eterna angústia e não sabem nunca o motivo, insatisfação permanente e por vezes dolorosa.

São descendentes diretos e mais apurados geneticamente de nossos colonizadores extra-terrestres, povo super evoluído que aqui deixou sementes ao se juntar aos nativos.

No meu caso, acho sou fruto de um choque de sangue, sou mestiço, com o lado terráqueo dominante, a recessividade genética ficou para meu oculto lado espacial.

Repito sobre nossos filhos, sentimento extensivo aos amigos: Nem por isso deixamos de tanto amá-los, de tão felizes ficarmos quando aqui, em nossa modorrenta vilazinha nos visitam e compartilham alegres de nosso tédio. Tédio?
Viva nosso tédio.




outubro de 2007

terça-feira, outubro 9

Declaração

Eu me declaro livre, eu me declaro vivo
não duvidem, não perturbem, sigo sem medo ou censura.

Eu me declaro pronto para o riso, para a festa da vida
Eu me declaro pronto e solidário ao pranto.

Me declaro feliz, que seja por decreto, que seja por acaso.
Digo não à covardia, digo não à solidão.

Me declaro capaz de voar junto com as andorinhas da Patagônia.
Em bando ou só, faço sim meu verão.

Me declaro justo, quando não o for me declaro culpado sem culpa,
foi sem querer, me retrato, corrijo.

Me declaro bom companheiro, bom amante, bom pai, se assim não for
me declaro pronto a aprender, pronto a tentar assim fazer, assim ser.

Me declaro até bonito e rico,
claro meu espelho e meu bolso podem, e vão me contradizer

Nem ligo, pois me declaro dono dessa pequena mentira que a mim satisfaz
Sendo assim me declaro, entre sorrisos, um tanto quanto...
Sagaz

Chega de Imobilismo!

Pertinente desabafo de meu amigo e Irmão Leonel, valoroso e dedicado médico comprometido com o bem estar de nossa gente e com os rumos de nossa cidade e país, vale a leitura, e como vale.

Reflitam acerca dessa "pérola" presidencial:

Os brasileiros estão ganhando mais e por isso é "justo" que paguem mais impostos. As pessoas estão ganhando mais e, portanto, têm que pagar mais . Luiz Inácio Lula da Silva (Florianópolis - SC, em 05/10/2007).

O sr. Luiz Inácio ofende a quem trabalha, ao defender o aumento da carga tributária, como se essa já não fosse estratosférica , dizendo que é preciso arrecadar o máximo possível, pois é preciso aumentar-se a "distribuição de renda" e os gastos com custeio de pessoal. Ou seja, é preciso incrementar o assistencialismo eleitoreiro e bancar a ineficiência do Estado, à custa do suor e do trabalho de quem trabalha e produz. Na sua "gestão", pelo menos seis impostos tiveram suas alíquotas elevadas. Dois incidem diretamente sobre os salários dos trabalhadores: imposto de renda pessoa física e contribuição previdenciária. Os outros quatro: entre eles Confins, CSLL, PIS, de forma indireta acabam influenciando nos preços de bens e serviços e causam impacto para os trabalhadores de menor poder aquisitivo.

Dito isso, infelizmente o nosso povo ainda não acordou para a realidade que é o (des)governo desse indivíduo falacioso e que soube trazer para o seu lado tudo e todos que representam a corrupção, os desvios de conduta e o favorecimento ilícito, como por exemplo: Jáder Barbalho, José Sarney, Renan Calheiros e outros tantos que, a cada dia que passa, aproveitam-se da "inocência" de uns, da permivissidade de outros e do imobilismo da maioria.

Esse (des)desgoveno corrupto colhe algumas coisas boas que ele não plantou, pois são frutos de ações de gestões anteriores e que desaguaram em sua "gestão" e, ao mesmo tempo, vende mentiras para todo mundo como se fossem verdades absolutas - "acredita" e quer fazer com que todos acreditem que o Brasil foi descoberto a partir do momento que o Lula e o seu pt foram eleitos. Quanta prepotência - lamentavelmente muitos acreditam nessa tese fantasiosa e falsa .

Agora, esse homem de comportamento vaidoso e hipócrita, vem dizer que o brasileiro "ganha mais" e que por isso deve pagar mais impostos a um Estado ineficiente e ineficaz - as políticas públicas estão a cada dia mais falidas, não é preciso relembrá-las uma a uma. Há tempos vem falando acerca dessa e de outras questões. Outro dia falei do apagão logístico que está por vir.

Vá se danar presidente de araque! Será que não existe ninguém no meio político brasileiro com coragem e determinação suficiente para dizer-lhe as verdades que precisam ser ditas? Será que a corrupção e a omissão são tão grandes assim? Estariam todos atolados no mesmo mar de lama e com as consciências compradas pelas recompensas ilícitas que prevalecem no atual e nefasto sistema sócio-político brasileiro?

Sr. Luiz Inácio, o seu (des)governo simplesmente compra, com o programa bolsa-família , a consciência de quem não tem coragem para trabalhar e produzir. E vende, aos espertalhões e corruptos, a força de trabalho de milhões de cidadãos que produzem e sustentam sobre os seus ombros as riquezas desse magnífico país.

Enfim, o sr. não perde por esperar, pois, mesmo que tardiamente, a verdade virá à tona e o seu projeto espúrio de poder será um dia desmascarado. Quem viver verá!

Atenciosamente,

Leonel Ricardo de Andrade
Cidadão Brasileiro - Médico
Uberlândia - MG, 07 de outubro de 2007
landrade33@netsite.com.

segunda-feira, outubro 8

Marca d'água

Caros amigos passei a adotar uma marca d'água em algumas de minhas fotos. Olha a foto da flor do ipê abaixo.
Explico: E não é que comecei a encontrar fotos minhas em sites de pessoas que, sem a menor cerimonia as pegaram e nem ai para a fonte? Gente que nem conheço, de quem nunca ouvi falar.
Pois é nas artes, na ciência, na vida e principalmente na web pouco se cria muito se copia.

Então se pudermos dificultar um pouco a vida desses caras, que seja, apesar de que com um outro programa o cidadão pode também apagar a marca, mas que vai ter um trabalhinho lá isso vai

Se quiserem alguma foto sem a tal assinatura eletrônica é só pedir que mando para os amigos.
Abraços e ótima semana

Mídia e poder

Uma admirável crônica do amigo e fabuloso médico Thogo originalmente publicado no Jornal Correio - impossível não republicar aqui, leiam, deliciem-se, como vale a pena, em um e-mail de forma brilhantemente poética assim se expressou sobre o mesmo:
" Acho que a gente pigarreia muito e escarra pouco. De vez em quando, permito-me escarrar, vomitar alguns nós e sapos que nos vão metendo goela abaixo."
Faço minhas suas palavras querido amigo e obrigado pela autorização de publicar aqui tão rico e pertinente texto.


Não é fácil avaliar a qualidade de um administrador público. Nem por isso, devemos nos omitir dessa função como cidadãos. Elogios, sinceros ou não, e críticas ácidas quando não injustas fazem parte desse tenebroso jogo de interesses que, de alguma forma, deve valer a pena. Perigosamente, a nossa avaliação crítica submete-se a um instrumento fundamental à democracia ou, quando distanciado de sua função, uma arma mortal contra a cidadania. Sim, é da imprensa (ou mídia, para não ser corrigido) que falo.

Quando atuante, desnuda anseios e indignações agindo como interlocutor e representante da população. Quando silenciosa, deixa-nos órfãos e mudos, menos cidadãos. Tornando-se parcial, fere mortalmente qualquer projeto democrático. O remédio vira veneno e, envenenada, perece nossa esperança. Temos uma mídia cujo silêncio só é interrompido por informes oficiais disfarçados em notícias, avaliações parciais ou pela abundante publicidade paga, para não falar da dependência sem-vergonha ao noticiário sobre a violência ou da comodidade das notícias "chupadas" na internet.

Grande parte do financiamento provém do mesmo poder público que ela deveria investigar, questionar e fiscalizar. Surpreende a legalidade imoral de ter representantes do legislativo à frente, ou atrás, de veículos de comunicação. É difícil acreditar que não haja críticas porque não há o que corrigir.

Já o poder executivo opta, como esperado, pelas realizações que só podem ser elogiadas. É uma enxurrada de direitos atendidos, o que certamente só pode ser digno de aplausos. É boa a sensação de que o gordo orçamento de nossa cidade tem sido bem aplicado e que, aparentemente, estamos distantes dos grandes escândalos nacionais. Mas a ingrata vida do dirigente obriga-o a corrigir desvios que nos afastem da sobrevivência minimamente civilizada. A falta de punição às transgressões alimenta o nosso trânsito caótico, os abusos da publicidade, a transformação das ruas do centro em grandes lixões, o comércio ilegal, a violência e muito mais.

O preço é alto, mas a mão que afaga, garantindo votos, é a mão que torna impopular ao exigir o cumprimento da lei. É aí que o executivo-político elege, às vistas grossas, o abandono a sanções, limites e punições, dedicando-se exclusivamente à entrega de benefícios. O cúmulo é ver o poder executivo obrigado a exercer ações necessárias, mas impopulares, como agora faz o Ministério Público em relação aos outdoors, inexplicavelmente a única forma de publicidade questionada por emporcalhar a cidade. Que a inesperada exceção paulistana, com o prefeito Kassab irrompendo contra abusos e crimes já institucionalizados, seja luz no fim do túnel, ou numa via de duas mãos nas quais transitem, em igualdade de importância, direitos e deveres. Pode não ser a forma mais eficiente de garantir reeleições, mas certamente é a única maneira de garantirmos a evolução da nossa sociedade.

Thogo Lemos
Médico — Uberlândia - MG -
E-mail: thogolemos@uol.com.br

domingo, outubro 7

Cristina Moura convida

Com atraso, foi mal, mas fica o registro do trabalho e minha maninha Denise
Clique para ampliar


sexta-feira, outubro 5

Romã



Pequena romã de meu jardim. Brinco de retratista.
Em Breve enorme estará. Vermelhos rubis saltarão de belo estojo.
Fender-se para finalizar ciclo. Suculenta, perfumada, desejada.
As romã são sagradas.

quinta-feira, outubro 4

Free Burma

About "Free Burma!"
Blogueiros de todo o mundo estão preparando um ação em apoio à revolução pacifista em Burma. Queremos enviar um sinal de liberdade e demonstrar nossa simpatia a essas pessoas que estão lutando desarmados contra aquele regime cruel. Estes blogueiros planejam agir criando um post sobre o assunto em seus blogs no dia 4 de Outubro com um banner com as palavras „Free Burma!“.

Clique AQUI

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Show your sympathy for the Free Burma! action and sign our list of participants, whether or not you're a blogger, website owner or someone who wants to point the way to democracy and freedom in Burma!
If you are a forum user or admin from a large website you can also participate in our "Groups for Free Burma!" action.




Free Burma!

quarta-feira, outubro 3

Quarta-feira




"Abelha fazendo o mel
vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
de sentir seu calor
e ser todo
Todo dia é de viver
para ser o que for
e ser tudo"

Amor de Índio - Beto Guedes e Ronaldo Bastos

terça-feira, outubro 2

Diário de viagem III

Mãe & prole
Em toco de árvore disfarce perfeito, proteção para filhotes,
preservação da espécie.

Diria Quintana, o Mário, o mestre:

"Cansado da sua beleza angelical, o Anjo vivia ensaiando caretas diante do espelho. Até que conseguiu a obra-prima do horror. Veio, assim, dar uma volta pela Terra. E Lili, a primeira meninazinha que o avistou, põe-se a gritar da porta para dentro de casa: "Mamãe! Mamãe! Vem ver como o Frankenstein está bonito hoje!"

segunda-feira, outubro 1

Diário de viagem II



Olhos mesmo em momentos alegres e ocupados conseguem captar, soslaio rápido, sinais de alguma tristeza, por que será?

Forte abandono, um belo sem dizer nada
apenas observa parada, o tempo indo manso
Degraus gastos, botinas e pés descalços
Soleira a mais nada proteger
Ao som de murmúrios das folhas e do canto de pássaros
aguarda, sempre.


Diário de viagem

Como para alma humana vazia,
o abandono tragicamente tráz ruína.
Desmantelo, despedaço, cacos atirados em grande nada
Sobras de sentimento, entulho
escorado, cambaleia.





Canário encantado

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