terça-feira, março 30

Hora do planeta

Foto lá de casa na "Hora do Planeta"


Brincadeira à parte, desligamos sim as luzes de nossa casa. Acredito eu que só nós na rua assim o fizemos. É pouco, é nada? Não sei. mas valeu a pena falar do futuro com nossos filhos.

domingo, março 28

Um dedo de prosa

Tive a agradável surpresa de ver sexta passada mais um pequeno livro eletrônico aprovado para publicação na biblioteca virtual do Ministério da Educação.

Um dedo de prosa, um pouco de verso já está disponível para download AQUI

Tem um agradecimento especial à nossa
Família Claúdio das Neves
.·.
E como diz Maurício Cintrão um grande amigo poeta: Passe por lá depois " escreva para mim, critique, xingue, elogie, reaja"

quinta-feira, março 25

Morcego Livre

Nossa ONG Ação Ambiental Morcego Livre de Uberlândia se faz presente na Hora do Planeta

Hora do planeta

Recebemos de Ana Paula. Repassamos. Participe, se envolva, acredite.
O Planeta precisa de cada um de nós. Nós fazemos a diferença!
Repasse, divulgue.
Visite também o site Hora do Planeta clique aqui e veja quem está participando
Clique no cartaz para ampliá-lo


quarta-feira, março 24

Vazio



Quarta vazia de palavras essa hoje.
Para ressaca de lexema, talvez lexotan dê jeito.
Assim durmo e não lembro de escrever. Mas me furtar do prazeroso unir de letras?
Injusto. Se durmo e não sonho? Nada a contar para mim mesmo.
Presunção se achar lido.
Crio então restaurante de letras. Cada um com seu pedido.

Poemas? Sim senhor, mas ao ponto por favor.
Crônica do cotidiano? Agradeço andam um tanto quanto indigestas.
Conto? Não conto, me falta tempo, quero algo mais breve, ligeiro.
Haikai? Torço o nariz. Nem de longe, oleosa e sem gosto. Oriental, não acostumo com o jeito. Falta música, vento e cheiro de terra.
Prosa? Claro, mas a sua. Puxe uma cadeira vamos falar de uma quarta vazia de palavras como essa.





Numa quarta vazia de março, cansaço

terça-feira, março 23

Autobiografia

Pediram, publico outra vez minha Pequena autobiografia não autorizada

William Henrique Stutz é mineiro de Belo Horizonte desde 1954. Formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia é pós-graduado em saúde coletiva. Sentou praça em Uberlândia onde reside há mais de 40 anos depois de passar por dezenas de outros cantos e grotões que nem constam em mapas.

É pai de dois filhos: Mariana e João Lucas. Escreveu seu primeiro conto ainda moleque mas ainda não consegui explicar porque os peixes dormem de olhos abertos.
Autor de vários contos, crônicas e poemas, publica regularmente seus trabalhos em revistas, jornais e sites literários.

Tem livros publicados na Biblioteca Domínio Público do Ministério da Educação em formato eletrônico. Tem trabalhos premiados mas não gosta de vangloriar-se e muito menos de falar da terceira pessoa.

É e sempre será, aprendiz de escritor e poeta. Cozinheiro experimental, criador de sacis, casos e histórias. Alguns o chamam de Panglós numa alusão ao personagem Cândido ou o otimista de Voltaire. Nem tanto, nem tando, murmura sempre ao ouvir o apelido muitas vezes recitado com sarcasmo.

Apesar de tudo e de todos acredita piamente que o mundo pode vir a ser verdadeiramente Justo e Perfeito. Ah, é torcedor fervoroso do Atlético Mineiro, o Galo das Alterosas, o quê reforça seu otimismo desmedido, mas por essa nós o desculpamos.

segunda-feira, março 22

Tenha dó!

Só trazendo de volta a campanha da época da redentora "Povo desenvolvido é povo limpo". Que vergonha. Depois culpam a prefeitura. Quem dá conta de tanta falta de postura cidadã? Será que a casa de quem suja as nossas ruas é suja assim também?
Cria tipo, cria tipo. A cidade É nossa casa, vamos cuidar dela!


Avenidas ficam cheias de sujeira
Segundo a PMU, em toda a região central, são recolhidos mais de 500 quilos de lixo por dia

Renata Tavares
Repórter
Jornal Correio de Uberlândia



As atividades comerciais, na manhã do último sábado (20), ainda não haviam começado no Centro de Uberlândia, mas as duas principais avenidas Floriano Peixoto e Afonso Pena já estavam sujas. Panfletos, sacos plásticos, guardanapos, pontas de cigarro, restos de comida, garrafas e latas de bebidas, tudo resultado da noite anterior.

Longe da região boêmia de Uberlândia, o cenário não é diferente. Na avenida João Pessoa, local próximo ao Camelódromo e ao Terminal Central, o volume de lixo é ainda maior. A reportagem do CORREIO, que percorreu as ruas do Centro. pela manhã e a tarde de sábado, constatou que este é o local que mais aglomera lixo no Centro. Segundo a Secretaria de Serviços Urbanos, em toda a região central, são recolhidos mais de 500 quilos de lixo por dia.

domingo, março 21

sábado, março 20

Amarelo

O amarelo é uma cor que contribui para a felicidade. É uma cor brilhante, alegre, que simboliza o luxo - é como estar em festa a cada dia.
Associa-se com a parte intelectual da mente e a expressão de nossos pensamentos.
É portanto, o poder de discernir e discriminar, a memória e as idéias claras, o poder de decisão e capacidade de julgar.
Também nos ajuda a organizar-nos, a assimilar as idéias inovadoras, e contribui para a habilidade de ver e compreender os diferentes pontos de vista.



Será? Se for está de muito bom tamanho. Filhote. Quinze anos hoje!


sexta-feira, março 19

Teatro e circo

Foto da web


Oficina homenageia Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo

Em comemoração ao Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo (celebrados em 27 de março), a Secretaria de Cultura promoverá dos dias 22 e 26 deste mês, um curso especial para quem quer descobrir o palhaço que existe dentro de si. A responsável é a atriz e diretora teatral Ana Carla Machado. A Oficina de Clown* pretende reunir pessoas interessadas neste universo, desmistificar a figura do palhaço na sociedade e homenagear os profissionais do circo responsáveis por arrancar gargalhadas da plateia. Os interessados devem ter mais de 16 anos e procurar a Oficina Cultural - praça Clarimundo Carneiro, n° 204 - até amanhã (19), das 12h às 18h, para fazer a inscrição, que é gratuita. Ao todo, 20 vagas serão disponibilizadas. Os módulos têm 4 horas de duração.

Segundo Ana Carla, as aulas serão práticas e teóricas, recheadas com muita interatividade. “Pretendo mostrar, ensinar e interagir com os participantes de um modo bem dinâmico, com material audiovisual e métodos explicativos”, informou.

Ainda de acordo com Ana Carla, o palhaço só pode ser esqueletado através de um difícil processo de desconstrução. “Ser palhaço não é apenas colocar um nariz vermelho e fazer graça. É preciso muito treino, estudo e preparação. Por meio deste curso, pretendo fazer com que cada participante exercite o clown que tem, saiba que o palhaço não é um personagem e sim um estado de espírito. Para se tornar um clown, a pessoa precisa descobrir seu lado ridículo e deixar as máscaras caírem, trabalhando o erro, o torto, o inusitado, o desengonçado. Ser palhaço é desconstruir o ego, é estar disposto a abdicar suas vaidades em prol de uma figura especial. Quero repassar isso aos alunos, esclarecer esta profissão”, explicou.

A atriz conta ainda que a oficina também é uma forma de homenagear profissionais do circo. “Quando as pessoas vão ao circo, se deparam com personagens belos e cheios de virtude, como os acrobatas, domadores e mágicos. Neste momento, descobrem qualidades um pouco intangíveis e pensam: ‘Jamais conseguirei fazer nada parecido’. Mas ao pisar no picadeiro, os palhaços conseguem quebrar esta perfeição, fazendo com que a plateia se identifique com os erros cotidianos. É lá que o público se descobre e consegue lavar a alma”, comentou.

Oficina Cultural

De acordo com Vera Vilela, administradora da Oficina Cultural, este evento dá início às atividades do ano e reforça a importância da cultura na construção de uma sociedade. “Em 2010, cerca de 32 oficinas teatrais, de dança, música, artesanato, artes plásticas e cinema acontecerão neste espaço. Reconhecemos a importância das artes na vida da comunidade e, por esta razão, recebemos mais de 1.500 alunos por ano. São adolescentes, jovens e adultos que têm a oportunidade de conhecer um pouco mais, de se especializar e de enveredar pelo caminho artístico”, enfatizou.

Serviço
Oficina de Clown
Data: de 22 a 26 de março, das 14h às 18h
Ministrante: Ana Carla Machado (atriz e diretora teatral)
Público: a partir de 16 anos
Número de vagas: 20
Inscrições: gratuitas e realizadas até sexta-feira (19), na Oficina Cultural (praça Clarimundo Carneiro, 204), das 12h às 18h.


Fonte: Portal da Prefeitura de Uberlândia

quinta-feira, março 18

FeijoAPAE


CONVITE FEIJOAPAE - 2º Feijoada Comemorativa 2010



Em Comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down e Homenagem aos Parceiros Sociais de 2009, A APAE Uberlândia tem o prazer de convidar todos os seus os amigos, parceiros, profissionais, alunos e familiares para a 2º Feijoada comemorativa 2010.

O evento acontece:
Dia: 21/03/2010 - (domingo)
Horário: 11:30 às 14:30hs
Local: Acrópole (final da Rondon)
Bairro: Custódio Pereira
Vendas de ingressos também com FABIANA MELO
VEM COM A GENTE ! ! !

quarta-feira, março 17

Receita do sabão

Proteger a natureza, respeitar o meio ambiente e ainda fazer economia!




Quatro [4]litros de álcool
Seis [6] litros de óleo
Dois [2] litros de água - para dissolver soda
Um [1] kilo de soda marca Sol

Dissolver a soda na água esperar uns dez minutos
Junte o óleo e depois o álcool
Misturar até ponto de pavio.

Despejar em formas, deixar curar e depois é só cortar

Observação: Pode-se fazer meia receita também fica ótimo. Basta dividir as quantidades por...

terça-feira, março 16

Sabão cortado

Tirei da forma e cortei parte do sabão. Agora é só esperar curar para usar.
Ficou parecendo doce de batata doce.



segunda-feira, março 15

VagaMundo

Sabão

Sábado fiz sabão. Reciclar óleo e aproveitar o resultado. Nossos, lagos, rios, córregos e mares agradecem.
Espuma que só. Bom para clarear de roupas a pedras de chão.
Hoje desenformo e mostro resultado.

O duro é conseguir óleo usado em quantidade suficiente, nosso consumo doméstico felizmente é desse tamaninho. Ganhei de amigos, em troca ganham sabão.
Quer receita? É só escrever que mando


sábado, março 13

Poema

"A poesia está guardada nas palavras – é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as
insignificâncias ( do mundo e as nossas ).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco pra elogios".

Manoel de Barros

quinta-feira, março 11

Viagem

Turminha sai agora mesmo com destino a Belo Horizonte: missão salvar vidas, produção de soro. Sempre sinto um aperto quando despacho um lote de meus bichos

Clica que aumenta




quarta-feira, março 10

Sintonia fina [ I ]

Rádio cabeça

Foi de um tempo para cá, depois de um baita choque tomado em cerca eletrificada, que ele passou a sentir aquela coisa estranha.
Era um mundo de vozes, músicas e propagandas sem fim em sua cabeça. No começo achava que estava endoidando, procurou recurso com a dona da farmácia que categoricamente afirmou que para aquele tipo de coisa tinha remédio não. Procurou benzedeira, curandeiro, pai de santo e nada de resolver.

Não sabia o que o incomodava mais, se eram as vozes e músicas ou as garrafadas que enjoou de tanto tomar por conta disso. Com o passar do tempo, bem aos poucos, foi acostumando e até dominando as transmissões. E não era que, pensava conformado, por conta da cerca de arame que apartava o touro holandês das novilhas e vacas paridas, tinha ganhado um rádio na cachola!
Amanhecia o dia, era só bater o calcanhar da botina no assoalho que lá vinha uma modinha sertaneja mansa e gostosa.
Na toada que saía de casa rumo à roça de feijão era só dar um tranco no pescoço para esquerda que mudava a estação.
Dominou tanto, amansou de vez o acontecido que não foi uma nem duas vezes que usou do expediente em benefício próprio. Durante a missa de domingo ou em conversa desgostosa, era só importunar que ele simplesmente sintonizava certa estação e punha atenção em música ou caso contado na cabeça.

Esquecia-se do mundo e das conversas sem interesse. Armava um jeito bem falso na cara, que podia ser de sério ou de achar graça, de tal maneira convincente, que todos acreditavam em sua atenção totalmente tomada pela prosa dos outros ali na roda. Qual nada, estava era longe, bem longe com suas ondas falantes, nem sermão de padre emplacava.
Só padecia mais um pouco era em noite de chuva brava, cheia de coriscos e trovões. Pois aí a estática, os chiados e as vozes entrecortadas pareciam mais a mandioca fritando em panela de ferro.

Suplício. Pois de tudo mesmo, desligar de vez não tinha jeito.
Nem a esposa e filhos que, por pior malfeito que fosse o tamanho da reclamação ou arte conseguiam tirá-lo mais do sério. A coisa aqui fora ficava preta? Era só quebrar, dar um tranco no pescoço pra lá ou pra cá que logo achava algo do agrado e se distanciava do mundo. Feliz da vida ficava, e nem de pilha fazia conta. Era uma bênção e aos anjos agradecia todos os dias.
Tocava a vida, tocavam as rádios, ia-se.

Mas de hora pra outra, como que por castigo, as estações pararam de apresentar as notícias da vila e, pior, de tocar suas músicas preferidas. Não mais informavam se ia chover, fazer sol ou cair geada.
Deixou de ficar informado de quem nascia ou quem morria e, por conta disso, perdeu um monte de batizado e enterro.
O que dava agora do começo ao fim era gente vendendo fé e milagre para todos os gostos e bolsos.
Era milagre no cartão de crédito, à prestação, financiado sem juros em até 12 vezes. Quer um milagrezinho? Tem encosto trancando a sua vida? Deu gogo nas galinhas do quintal? Vaca secou leite? Deu coró no milho? Unha encravada? Espinhela caída? Amor não correspondido?
Traição? Orai, bradavam em todas as estações. Temos milagres novinhos em folha, mas são mais caros, temos usados e devolvidos por defeito de fábrica que estão no queima, é coisa pouca, um arranhadinho na pintura, uma amassadinho na lata, um verso trocado, nada que comprometa de todo os resultados.
E não é que, de hora para outra, os mercadores da fé alheia compraram todas as estações de rádio! Achar uma sertanejazinha, uma moda caipira, estava difícil, cada vez mais difícil. (Continua).




Março 2010

Publicado no Ponto de Vista do Jornal Correio de hoje

Sintonia fina [ II ]

Rádio cabeça [II]

Por onde andavam as modas do Zé Béttio? Vontade de ouvir um Bepe na sanfona, um Bis para o amor, um Loirinha linda.
Um mundo de gente que queria muito escutar. Sumiram com eles. Simplesmente não cabiam naquela rádio cabeça.

Não adiantava dar tranco miúdo, curtinho, pois as estações estavam assim agarradinhas, bem pertinho umas das outras. Só mudavam mesmo eram os tons das pregações. Uns mais calmos, outros chutando baldes e santas. Mas a barganha era a mesma. O reino dos céus por um punhado de tostões era a promessa. Primeira classe no céu ficava bem mais caro, mas um barraquinho em alguma encosta de nuvem, apesar do risco de desabar em chuva, cabia no bolso de qualquer um, assim garantiam. Deus, misericordioso, avalizava, esbravejavam a plenos pulmões os mercadores.

Tudo era promessa. Dava para imaginar os pregadores, suando mais do que tampa de marmita a urrar a salvação em troca de milhão. Agora tormento mesmo, castigo dos céus, acontecia na sua vida de quatro em quatro anos. Aí não tinha saída. Era geral, de cabo a rabo, todas as suas estações cerebrais selecionadas que podiam ser do ombro ao cotovelo, da popa ao dedão do pé, de uma hora para outra, como que num macabro combinado para só, e somente só, aborrecer, passavam a transmitir a mesmíssima coisa.

Liquidação não mais de passagem para o céu, mas de promessas mirabolantes, de galanteios e bajulações para quem chamavam na maior intimidade de “meu povo”. Uma fiada de gente, a melhor gente do mundo, pois era assim que eles próprios se davam a saber e conhecer. Uns que nunca passaram por baixo de uma sombra de pequizeiro ou de torta caviúna da região, falando como se morassem aqui a vida toda.

Chamando os outros por nome como se parente fossem. Até ele foi chamado de caro colega por um que nunca tinha visto nem em fotografia. Bem que desconfiou daquele um que não desgrudava do moço, sempre cochichando alguma coisa no ouvido dele quando alguém vinha chegando.

Melhor rádio dentro da cabeça do que bafo no pé de ouvido, pensava. Nesses períodos, de quatro em quatro anos, chegava a sentir falta da venda de milagres. Jurava que da próxima vez ia encomendar um, se é que tivesse sobrado no estoque. Assim acabava com a ladainha dessa gente sem rosto que falava como se íntima fosse e de pé junto jurava escola para onde nem criança tinha, ponte para onde córregos e riachos eram secos há anos, mata-burro por onde só ele e sua gente tinha de diariamente passar.

Nesses períodos de quatro em quatro anos dava um arrependimento danado do tropeço e de ter escorado na tal cerca. Nesses períodos, só havia um recurso: subia na gameleira imensa na porta de sua casa, chegava lá nas grimpas, nos galhos mais fininhos, levantava os dois braços para cima, abria bem os dedos. Assim conseguia sintonizar uma rádio com voz totalmente diferente, estrangeira, cheia dos “yes we can”. Afinal, do palavreado das suas estações naqueles períodos, pouco se pescava também, tamanha a enxurrada de promessas. O proveito era pouco.

Pior, esse infortúnio durava meses, até beirando novembro. E depois disso, tudo continuava que nem sempre foi. As pontes, as escolas, as estradas, o médico-doutor, o postinho de saúde viravam fumaça na sua cabeça e aos olhos de todos da vila. Voltavam as promessas do paraíso — mas dessas já estava escolado. Quanto ao seu precioso voto, esse só dava mesmo para quem bem fazia.




Publicado no Ponto de Vista do Jornal Correio 10/03

segunda-feira, março 8

Chico, o velho rio


Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens.

João Guimarães Rosa

quinta-feira, março 4

Túnel do tempo

Falando sobre escorpiões e ainda de bigode e cabelos totalmente pretos
Matéria publicado no Jornal Correio em 04/10/1995, João Lucas tinha apenas 7 meses e Nana 5 anos.

Clique no recorte de jornal que amplia.

segunda-feira, março 1

Justo...

O Itaú Cultural, na Mostra de Processos Rumos Dança, apresenta:

Um ateliê, um processo, os afetos,
uma obra, uma dobra, um ato de
Denise Stutz e Felipe Ribeiro

Domingo, 14 de março às 15.00

Instituto Itaú Cultural - Sala Itaú Cultural
Av. Paulista, 149 - Paraíso - São Paulo
informações 11 2168 1777 ingressos
distribuídos com 30 min. de antecedência

// denisestutz.wordpress.com //