domingo, fevereiro 28

Confusão



Hoje meu Galo joga contra meu Verdão
Na cabeça, na camisa e principalmente no coração
Total confusão.
Quer saber? Para sofrer menos e não passar nem tentação
Vou ao Sabiá hoje não!

quinta-feira, fevereiro 18

Férias

Férias com filho na escola.
Levantar 5:30 no escuro do horário de verão. Noite fechada com estrelas, grilos e canto longe de quero-quero.

Coar café, preparar fruta, fazer suco, pão na chapa. O leite do gosto dele: gelado. Mãe também de férias leva. Voltar prá cama?
Nunca, aproveitar para ficar mais tempo por conta do a toa!

quarta-feira, fevereiro 17

Quarta de cinzas

Amanhece em minha Uberlândia do cerrado.
Onde havia alegoria, hoje beleza diferente. Límpido céu em pura gema de azul divino.
O sol se mostra reinante, majestoso
A florada em multi-tons anuncia a quaresma que se inicia







Alegoria II

Terça de carnaval
em cores foliãs o céu se enfeitou.
Quem para o alto olhou testemunha foi,
O céu de Uberlândia com dublos arcos em triunfo desfilou

(Registro feito ontem, ao final de tarde quente, clique para aumentar)







domingo, fevereiro 14

Alegoria

Longe de tudo, aqui na minha silenciosa roça, os ventos trazem resquícios:
Amor, chuva, suor e cerveja.
E eu querendo fugir do aranzé.

Clique na foto para detalhes dos passistas de um novo temo

quarta-feira, fevereiro 10

Soneto apaixonado

(reedito, cabe hoje)

Queria eu ser um Neruda ou um Drummond ou um Fernando assim
em pessoa, quem sabe um Lorca, um Neruda, Vinicius de
Moraes.

Queria ser um Manoel que assim como outros Joões também
mestres de Barros, Cora Coralina, uma Adélia Prado.
Não! Queria ser Guimarães de tão Rosa, todo João, a
garimpar palavras nas águas escuras do Urucuia, nas
vertentes do Velho Chico. Lavando em bateia cada verso,
cada rima.

Se um deles fosse talvez uma declaração diferente aqui
poderia.
Mas não. Sou só eu, mineiro das alterosas formosas -
acabando, ruindo; se indo. Portanto ensimesmado, fechado,
tímido nas letras. Aprendiz.

Assim eu sendo fica aqui um simples mas tenro e puro olhar
de saudades, sem etiqueta, sem obrigações.
Musical.

Seja sempre assim: rara flor. Por favor lhe rogo.
Sempre viçosa, colorida sempre-viva, como as dos campos de
minha querida Serra do Cipó, essa acredito/espero, pela mão
do homem não vai nunca, jamais virar pó.
Viva-sempre meu amor.
Um beijo apaixonado.


segunda-feira, fevereiro 8

Macaquisse

Você quer?



Dou não!
Pronto, comi tudinho!



Fotos de Bia Stutz em fevereiro de 2010 (clica nelas que aumentam)

sexta-feira, fevereiro 5

Você espumante

Carnaval ao contrário
Minhas serpentinas em bolhas flutuam,
Em cristal taça em teu suor embebedo
corpo/calor

Você espumante sem marchinhas, blocos, folia ou samba-enredo
apenas doces ditos em ouvido murmuram
Especial ressoa vibrante entre caixas e tamborins,
sabor/amor





fevereiro 2010

terça-feira, fevereiro 2

Passadinha

Não resisti, passadinha breve.
Deixo o deixado para Bia por meu filho anos atrás em bilhete com desenho lindo . Ele era desse tamaninho.

Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.

- Adelia Prado –