"Se for falar mal de mim me chame, sei coisas horríveis a meu respeito" (Clarice Lispector)
segunda-feira, setembro 20
Diário de bordo
Semana dura, alma lavada. Nécticos pensamentos em paz e em flutuo pairar. Experimento interrompido por quebra de nosso carro. Fatalidade, acontece: "Viver é muito perigoso".
Nossa bicuda literalmente abriu o bico. Teve que vir socorro de Uberlândia.
Voltamos antes da hora. Retornaremos ligeiros para terminar, é só o carro consertar.
Sol de 40º e umidade de deserto. Futucamos o pó que nem tatu.
Escorpião esperado não veio ainda, só uma pequena Bothriurus prenha que só. Mas recebemos visita de Teiú-branco, pererecas e jararaca. Formigas cabo-verde, aquelas da ferroada doída daquele tanto, vieram aos montes. Teve uma troca de roupa solitária, mas da dona da muda, nem notícias.
A sede anda grande para pequeninos e grandes. Nossa fonte de água ofertada criou oásis na secura desse canto de mundo. Valeu a pena. Depois conto o desenlace.
No mais, Gerais.
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