Mantendo distância de proximidade nunca existente.
Contato em letras digitais, em lampejos fluorescentes
Em tamanho universo de pura energia latente
A falta do verdadeiro físico contato me deixa assim:
descontente/doente.
Ainda resta luz, esperança, desejo pungente/latente?
Ou fadados estamos a céu de lua apenas crescente.
Rogo que no final seja tudo diferente
Indiferença transformada em vigoroso e puro amor de apaixonado vivente.
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Para os Anjos Caídos, no frio julho de 2008 em uma Uberlândia seca;
Natureza adormecida, a esperar calmamente
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