quinta-feira, agosto 12

Vento

Grude, taquara e papel de seda
dobro cada canto com atenção budista
Empino agora papagaios em sonhos
Vento solto em memórias turvas
Céu em permanente azul
secura de agosto - sede
Cerol imaginário a cortar ruindades/maldades
teimosas em permanecer vivas
cristais do tempo, insolúveis

Menino meu, menino eu, reage e grita:
Papagaio coroou!
Abraço esta criança a chorar
uma de alegria, outra de dor
Nem tudo são flores
Muito de tudo é vento, é pó
desalento

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