Desde o começo desse processo, ando tentado a escrever sobre as eleições. Me contive, esperei passar o primeiro turno. Vivemos e dependemos da política por mais que a reneguemos e por ela finjamos ojeriza. Do bom-dia matinal ao colega de trabalho à compra do mês em venda a fazer, tudo tem dedo da política.
Mas, pelo que leio, ouço/escuto, quase tudo foi dito e várias vezes sobre o tema. Alguns argumentos são repetidos à exaustão. Sim, digo quase tudo pelo simples motivo de que o assunto é inesgotável. Beira ao cômico toda vez que temos que escutar os argumentos de vencidos e o pavonear de alguns vitoriosos que insistem em aumentar ainda mais o feito de terem lá chegado.
O mais engraçado é que nem são os próprios candidatos que se prezam e esta ou aquela chatice de justificar o injustificável, exceção fica por conta dos ególatras de sempre, mas desses não fazemos conta. Sobra sim para aborrecidos, imaturos e pouco informados simpatizantes desse ou daquele candidato.
Abertas as urnas, feita a contagem, ponto final. Aos vencedores, os louros; aos perdedores, a tristeza e chega, fim, acabou o jogo, apito final sem prorrogação ou disputa de pênalti. “A regra é clara.”
Nada de lamentações de cabos eleitorais ou eleitores menores dentro do processo. Cabe, no meu pouco entendimento, a cada candidato, e apenas a eles, autoavaliação. Saber onde errou para, numa próxima, tentar pelo menos não repetir tropeços históricos de conduta e discurso.
Agora me conta: Tem coisa mais chata do que militante querendo justificar a derrota de seu candidato? Tem coisa mais inconveniente do que eleitor que individualmente não fez nada além de votar, mesmo que contrariado, pois queria mesmo era estar longe no dia da eleição, tentar diminuir o valor, a grandeza da vitória de candidato contrário ao seu votinho? Sim, uso o diminutivo, pois esse voto só está lá porque é obrigatório, se não o fosse, pessoas assim manteriam o discurso chato, mas nem beirariam sua seção eleitoral.
Para uns, fica mais em conta justificar ou pagar a irrisória multa do que votar. Mas como falam, como bradam estes chatos! "Ganhou, mas aqui não levou." “Agora quero ver como vamos ficar”! “Não falei que aqui em Uberlândia ia perder?” Turminha do quanto pior melhor, fala sério, chega de conversa fiada e vida mal resolvida. A beleza da democracia está exatamente no embate de ideias. Do conflito (sadio) e da discordância nascem realizações e feitos memoráveis. Perder faz parte desse jogo, embora, acredito, existam alguns que se prezam a este triste papel de fazer número apenas.
Particularmente perdi um de meus votos apenas. Mas não busco justificar a derrota desse que apoiei, fiz minha parte.
Não deu. Pronto, é assim o jogo democrático. Quem sabe na próxima?
Caminhamos a passos largos para um bem-vindo e esclarecedor segundo turno. Que venha com o mesmo nível do primeiro. Apenas um vai chegar lá, mas a este cabe lembrar que vai governar para todo um país. Que tire, pois, a capa do rancor e esqueça desafetos. O Brasil é maior que qualquer um de nós e merece ser visto por inteiro.
Aos vencedores, mais uma vez, desejo sucesso no caminhar, que cumpram o prometido e trabalhem com afinco para o bem comum, pois essa nada mais é do que dever de vocês. Aos chatos falastrões, que não têm nada com isso, peço encarecido favor: me poupem.
Pubicado no Correio de Uberlândia de hoje, veja AQUI
Mas, pelo que leio, ouço/escuto, quase tudo foi dito e várias vezes sobre o tema. Alguns argumentos são repetidos à exaustão. Sim, digo quase tudo pelo simples motivo de que o assunto é inesgotável. Beira ao cômico toda vez que temos que escutar os argumentos de vencidos e o pavonear de alguns vitoriosos que insistem em aumentar ainda mais o feito de terem lá chegado.
O mais engraçado é que nem são os próprios candidatos que se prezam e esta ou aquela chatice de justificar o injustificável, exceção fica por conta dos ególatras de sempre, mas desses não fazemos conta. Sobra sim para aborrecidos, imaturos e pouco informados simpatizantes desse ou daquele candidato.
Abertas as urnas, feita a contagem, ponto final. Aos vencedores, os louros; aos perdedores, a tristeza e chega, fim, acabou o jogo, apito final sem prorrogação ou disputa de pênalti. “A regra é clara.”
Nada de lamentações de cabos eleitorais ou eleitores menores dentro do processo. Cabe, no meu pouco entendimento, a cada candidato, e apenas a eles, autoavaliação. Saber onde errou para, numa próxima, tentar pelo menos não repetir tropeços históricos de conduta e discurso.
Agora me conta: Tem coisa mais chata do que militante querendo justificar a derrota de seu candidato? Tem coisa mais inconveniente do que eleitor que individualmente não fez nada além de votar, mesmo que contrariado, pois queria mesmo era estar longe no dia da eleição, tentar diminuir o valor, a grandeza da vitória de candidato contrário ao seu votinho? Sim, uso o diminutivo, pois esse voto só está lá porque é obrigatório, se não o fosse, pessoas assim manteriam o discurso chato, mas nem beirariam sua seção eleitoral.
Para uns, fica mais em conta justificar ou pagar a irrisória multa do que votar. Mas como falam, como bradam estes chatos! "Ganhou, mas aqui não levou." “Agora quero ver como vamos ficar”! “Não falei que aqui em Uberlândia ia perder?” Turminha do quanto pior melhor, fala sério, chega de conversa fiada e vida mal resolvida. A beleza da democracia está exatamente no embate de ideias. Do conflito (sadio) e da discordância nascem realizações e feitos memoráveis. Perder faz parte desse jogo, embora, acredito, existam alguns que se prezam a este triste papel de fazer número apenas.
Particularmente perdi um de meus votos apenas. Mas não busco justificar a derrota desse que apoiei, fiz minha parte.
Não deu. Pronto, é assim o jogo democrático. Quem sabe na próxima?
Caminhamos a passos largos para um bem-vindo e esclarecedor segundo turno. Que venha com o mesmo nível do primeiro. Apenas um vai chegar lá, mas a este cabe lembrar que vai governar para todo um país. Que tire, pois, a capa do rancor e esqueça desafetos. O Brasil é maior que qualquer um de nós e merece ser visto por inteiro.
Aos vencedores, mais uma vez, desejo sucesso no caminhar, que cumpram o prometido e trabalhem com afinco para o bem comum, pois essa nada mais é do que dever de vocês. Aos chatos falastrões, que não têm nada com isso, peço encarecido favor: me poupem.
Pubicado no Correio de Uberlândia de hoje, veja AQUI
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