(prosa poética em permanente mutação)
(para o amigo Luis Antonio, o Carvalho)
Nada sei
tudo quero perceber, tudo sentir
aprender.
Nada sei - humilde aprendiz das querenças da vida.
Olho encantado para os pequenos viventes no meu entorno.
A formiga, a abelha, a aranha a joaninha;
todos mestres no ensinar a qualquer que queira aprender.
A arte de viver, com eles aprendi, se resume apenas em pelo menos tentar ser feliz.
Uma teia, uma trilha, uma folha.
A gota de orvalho, serena lágrima da silenciosa madrugada,
o vento frio vindo do riacho, a voar assombro de uma bela Alma-de-gato,
aulas.
Em cada movimento uma lição, em cada passagem pura paixão.
Nada sei, mas sei que procuro um lugar este é o meu destino, minha sina.
Lugar onde reina a tranquila paz das igualdades humanas, talvez junto ao mar.
Se a questão é tempo, tanto faz, não me assusta não me afobo
Para algo aprender, primerio temos que amar.
A àgua o céu, o ar, simplesmente amar
Aprendo com os pequenos viventes as grandes lições da breve estadia.
Assim sigo aprendiz, nada sei. Será?
O tempo, esse sim com certeza me dirá.
william h. stutz
fevereiro/2007
2 comentários:
Will
Ensinando-me a arte de viver, ensina-me a vida!
Ensinando-me a vida
Seja em breves ou grandes lições
ensina-me a compreensão das coisas do meu tempo e do meu mundo, mas sobretudo, ensina-me seguir aprendendo!
Sou-lhe grato por essa extraordinária e inestimável lição.
Carvalho de Azevedo
o Luiz Antonio)
William,
Amigo, sabido, encantado,
quanta poesia a seu lado !
Humildade e respeito,
iluminam o peito !
Parabéns por tudo !
Clara Clarice
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