quarta-feira, fevereiro 14

Arte de viver

(prosa poética em permanente mutação)

(para o amigo Luis Antonio, o Carvalho)


Nada sei
tudo quero perceber, tudo sentir
aprender.

Nada sei - humilde aprendiz das querenças da vida.
Olho encantado para os pequenos viventes no meu entorno.

A formiga, a abelha, a aranha a joaninha;
todos mestres no ensinar a qualquer que queira aprender.
A arte de viver, com eles aprendi, se resume apenas em pelo menos tentar ser feliz.

Uma teia, uma trilha, uma folha.
A gota de orvalho, serena lágrima da silenciosa madrugada,
o vento frio vindo do riacho, a voar assombro de uma bela Alma-de-gato,
aulas.
Em cada movimento uma lição, em cada passagem pura paixão.

Nada sei, mas sei que procuro um lugar este é o meu destino, minha sina.
Lugar onde reina a tranquila paz das igualdades humanas, talvez junto ao mar.
Se a questão é tempo, tanto faz, não me assusta não me afobo

Para algo aprender, primerio temos que amar.
A àgua o céu, o ar, simplesmente amar

Aprendo com os pequenos viventes as grandes lições da breve estadia.
Assim sigo aprendiz, nada sei. Será?
O tempo, esse sim com certeza me dirá.

william h. stutz
fevereiro/2007

2 comentários:

Anônimo disse...

Will

Ensinando-me a arte de viver, ensina-me a vida!
Ensinando-me a vida
Seja em breves ou grandes lições
ensina-me a compreensão das coisas do meu tempo e do meu mundo, mas sobretudo, ensina-me seguir aprendendo!
Sou-lhe grato por essa extraordinária e inestimável lição.

Carvalho de Azevedo
o Luiz Antonio)

Anônimo disse...

William,

Amigo, sabido, encantado,
quanta poesia a seu lado !
Humildade e respeito,
iluminam o peito !

Parabéns por tudo !

Clara Clarice