terça-feira, setembro 18

Amor proibido

Pesadelo, encharcado em suor noturno, abafado, em gelada madrugada.
Arfando de calor inquietante.
Teu rosto presente, teu corpo ardente.
Vejo, sinto, não consigo, não posso tocar.
Amor proibido, desejo escondido.
Imensa, densa noite. Explosão de amor escondido, desejo há muito reprimido.
Angústia.
Espero em desespero o amanhecer.
Só assim posso, não, não quero mas tenho que te esquecer.

Tua boca, tua pele, teu cheiro, puro desejo. Tanta paixão sufocada.
Não quero, não posso.
Quero.
Assim corpo e alma em chamas aguardo outro anoitecer.
Mal me agüento o dia, vontade louca de, em sonhos voltar a te ter.

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