sábado, junho 26

Entre as nuvens


Salta aos olhos as infinitas possibilidades de uma ferramenta como o Twitter. Tanto pode ser usado para fútil e o inútil quanto como poderosa aliada de trabalho e bem fazer.

Tão poderoso quanto os bons e velhos rádio amadores que tantas vidas salvaram e tantos reaproximaram surfando em suas eletromagnéticas ondas. O Twitter também se presta e muito a mobilizar. Problemas antes difíceis de resolver, contatos considerados impossíveis, hoje encontram prontas respostas de gestores e chefes de Estado.

As barreiras hierárquicas, as intransponíveis e eficientes secretárias e assessores podem e são, a bem do trabalho e de resultados positivos, driblados, sem que desmerecidos ou diminuídos sejam. Chega-se mais rápido a quem realmente resolve sem lhe tomar tempo e paciência.

Pessoas em mesmo barco de trabalho se tornaram felizmente mais próximas. Timoneiro e marujo agora se falam mais facilmente. E "la nave va" mais serena. Muitos amores são redescobertos, outros tantos nascem ali, via mini blog e seus permitidos 140 dígitos.

Mas principalmente vidas podem ser salvas e sabe-se quantas já foram pelo simples fato de agilizar contatos, sensibilizar corações e almas. Repito o Twitter tem o poder de vidas salvar!

Sabendo usar estes instrumentos do novo século, de uma nova era, já são efetivamente a voz e a vez de um presente/futuro cada vez mais ligado em "bites", "gateways" e quase sempre sem "bottlenecks" ou "delays", isso para abusar do "internetês", que, seguramente e de maneira mais rápida e eficiente, tomou o lugar do sonho Esperanto.

Me afasto de minha "caixa preta", beijo o meu "cristal", observo nos céus um "gafanhoto de alumínio" e me despeço com um "chute na canela" esperando não "comer barbante" com esta prosa. Câmbio, desligo.





Em Opinião do leitor de 26/06/2010 - Jornal Correio




2 comentários:

Carlos Medeiros disse...

Tenho uma conta no twitter, mas não consigo usá-la pra nada.

william h stutz disse...

Prezado Carlos Medeiros,
no começo também me perdi no Twitter. O novo espanta.

Mineiramente fui pegando o jeito. Hoje uso com freqüência mas com moderação. Ajuda muito, acredite