sábado, junho 30

Reforma - Sexto dia



ELE descansou no sétimo dia. Como somos, em nossa insignificância e presunção, apenas seus filhos, pegamos o sexto também.
Enquanto descansamos carregamos pedras, hora de tornar o nicho habitável novamente.
Faxina geral, pouco tempo agora para contar, depois volto.
Para não escapar: bem cedinho, agorinha mesmo, o sol rompeu caminho por fresta de tapume e roubou cena. Nesga de maravilhosa luz. Pulseira de todas jóias, pedras preciosas: ametistas, turmalinas, citrinos verdes, água-marinhas, topázios imperiais, lápis-lazulis, esmeraldas, quartzo-rosa em profusão, esta a pedra do chackra do coração, rubis. Viva, vida.

Luz amarela em horizontal formato por onde bailavam em mil cores, como todo um sistema solar, infinitos e minúsculos grãos da terra. Harmônico balé matinal, prenuncio de mais um lindo dia, alento. Depois conto mais, pois como sexto esse dia não conta.
Muita água, vassoura, sabão nos espera.

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