quarta-feira, fevereiro 18

Bagaço

Olhos no céu
rouco, louco, roço
numa quarta, faço o que posso

Quebrada aba de chapéu
de mim, resta nenhum destroço
seguro a vida a laço

Sigo ao léu
peito aberto
não disfarço

Sou bagaço, sou riso de palhaço.
debocho sem estardalhaço
em segundos, de vítima a réu

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