"Se for falar mal de mim me chame, sei coisas horríveis a meu respeito" (Clarice Lispector)
terça-feira, junho 30
Surreal
E eu que achava que coisas assim só existiam agora nos livros. Negra história da América latina.
De repente, de salto saem de estantes empoeiradas, fantasmas rotos, carcomidos de ódio represado. Espectros humanos, rascunhos indignos e voltam a mostrar suas garras afiadas, resultado de longa espera. Gestação de ódio. Repugnante.
Democracia sempre!
segunda-feira, junho 29
sábado, junho 27
Gripe
sexta-feira, junho 26
Monossilábico
Novamente assim me sinto. Hoje quero prosa não.
Me recolho quieto para dentro de meus sonhos, lá me conforto e descanso.
Amanhã quem sabe, é outro dia.
Trate-me Leão, coisa do Asdrúbal
Me recolho quieto para dentro de meus sonhos, lá me conforto e descanso.
Amanhã quem sabe, é outro dia.
Trate-me Leão, coisa do Asdrúbal
quinta-feira, junho 25
Explicação
Esta explicação estava guardada. Achei e coloco aqui, mas acho que mandei para minha amiga de Sampa! Era sobre uma crônica que escrevi.
Ai vai
Não querida amiga
camisinha, aids, gripe suína só são consideradas "pragas bíblicas" por alguns grupos religiosos se é que podemos assim chamá-los.
Mas telemarketing e vendedores de fé a domicílio ou via TV fazendo milagres por atacado, ah amiga estas as são.
Quanto ao sotaque paulistano eu me referi ao das moças que dizem: "O Senhor, você vai estar recêbêêiiindo", e que te ligam em qualquer lugar. Até no mato trabalhando já tentaram me vender cartão de crédito e terreno no paraiso.
Amo sotaque das paulistanas. Exemplo Dani Calabresa é um refresco para meus ouvidos.
Explicadinho agora?
Ai vai
Não querida amiga
camisinha, aids, gripe suína só são consideradas "pragas bíblicas" por alguns grupos religiosos se é que podemos assim chamá-los.
Mas telemarketing e vendedores de fé a domicílio ou via TV fazendo milagres por atacado, ah amiga estas as são.
Quanto ao sotaque paulistano eu me referi ao das moças que dizem: "O Senhor, você vai estar recêbêêiiindo", e que te ligam em qualquer lugar. Até no mato trabalhando já tentaram me vender cartão de crédito e terreno no paraiso.
Amo sotaque das paulistanas. Exemplo Dani Calabresa é um refresco para meus ouvidos.
Explicadinho agora?
quarta-feira, junho 24
terça-feira, junho 23
Lei da gravidade
Amiga Monique Brito sempre genial:
Princípios da Ciência Moderna
"Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação."
Princípios da Ciência Moderna
"Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação."
APPS em destaque
William H Stutz
Em Jornal Correio 23/06/2009
Duas APPs em destaque em uma mesma edição de nosso jornal CORREIO. Uma para o bem, outra para o surreal mau de levar vantagem em tudo
Uma APP, a Associação de Profissionais da Propaganda, recebeu de nossa Câmara Municipal, nossa de Uberlândia, registre-se, merecido diploma de honra ao mérito. Relevante trabalho do pessoal de mídia.
A outra APP, Área de Preservação Permanente, aparece em manchete por motivos muito menos nobres e pelas mãos de outra Câmara Municipal, a de Araguari, que quer, passando por cima de lei maior, reduzir, repito, reduzir dos atuais 100 metros para 30 a faixa da área de preservação permanente dos reservatórios da usina hidrelétrica de Capim Branco 1 e 2.
Isso em pleno século 21 quando até imprimir sem necessidade é considerado absurdo e fazer xixi no banho é forma correta de proteger o planeta. Se 100 metros já é pouco, considerando-se o estupro ecológico causado pelos alagamentos, imagine irrisórios 30 metros!
O nobre edil autor do projeto alega que "é inegável a relevância econômica da fixação da APP em 30 metros". Cita ainda a exploração de atividades agrícolas com culturas perenes de porte. Pode-se ler ainda em prováveis entrelinhas ranchos e chácaras de lazer, produção e destinação inadequada de lixo de fim de semana, poluição sonora atormentando ainda mais os pobres ouvidos de um ecossistema ainda tentando se recompor do trauma de afogamento. Lanchas velozes singrando lago de proveta, obra humana cujas questionáveis belezas serão sempre ligadas à destruição e morte. Flor artificial em vaso da sala. E sempre vai aparecer um para comentar: Tão bonita que até parece de verdade!
Fico feliz e confiante ao ver que o Ministério Público, tanto o de lá quanto o de cá, não estão deixando barato. Nossa polícia ambiental vai continuar fiscalizando e fazendo valer a lei maior.
Para a nova diretoria da APP, a da propaganda, além de desejar sucesso, uma sugestão: bem que poderiam lançar um concurso sobre o cruel impacto ambiental das hidrelétricas na vida de uma região, com ênfase na destruição do bioma, mudanças climáticas e o atentado à terra, tudo feito a bem do desenvolvimento, nesses casos, em nada sustentável. O prêmio para o vencedor: paz de espírito.
Claro que podem existir também profissionais da área da propagação das ideias dispostos a vender o outro peixe, mas aí é uma questão de consciência. Vai de cada um. Se a propaganda é a alma do negócio, também nos deparamos com muita propaganda sem alma. Numa simples troca de letras, sempre existirá a propaganda de lama. Luz no horizonte e música para os ouvidos, a declaração do novo diretor da associação: “Nosso objetivo é fortalecer o mercado publicitário por meio de uma comunicação ética...” Ética, doce palavra condutora da vida. Quanto à outra APP, e aqui rezo para que nossos vereadores não sigam o absurdo conselho do colega de Araguari para que também “tomem a medida como exemplo”, transcrevo mais ou menos mensagem que vem circulando na internet. Recebi de um amigo e deveria servir de reflexão principalmente aos que poder possuem:
Enquanto todo mundo anda pensando em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
segunda-feira, junho 22
domingo, junho 21
Vizinhos
Parafraseando o mestre Vinicius de Moraes em seu "Poema Enjoadinho":
“Vizinhos... Vizinhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos como sabê-los?”
Se depender das últimas trágicas notícias envolvendo os que moram ao lado é melhor bem sabê-los.
Os preceitos da boa vizinhança vêm de longe, de tempos paleolíticos. Atualmente, a grande dificuldade não é ter vizinhos, mas, sim, aprender a conviver com eles. A vida em grupo nos empurrou para esta forma antiga e claro, necessária, de convivência. Boa ou ruim, sempre dependerá do grau de tolerância de cada um.
Assim como existem pessoas maravilhosas e com as quais adoramos compartilhar rua e prosas, sempre existirá o tal vizinho da música alta, o do cão que não para de latir. Vizinho de onde exala magnífico cheiro de churrasco e que nunca o convida a compartilhar. Sempre haverá o vizinho torcedor de outro time a infernizar com seus foguetes de vitória ou palavrões de derrota. E o pior deles, aquele estranho, eternamente mal-humorado com o qual a menor chance de contato inexiste. Cabe a cada um de nós gerenciar esses conflitos da convivência tornando o existir pelo menos mais agradável, principalmente se o esquisito for proprietário, pois sabe-se lá até quando ele ali permanecerá.
Os estopins andam curtos, em parte por causa das agressões do cotidiano, da loucura social a todos imposta.
Pequenas coisas acabam em desavenças. Um pé de abacate desgalhado, folhas na calçada, aranzé armado. Mas o bom e cordial trato ainda é de longe bem melhor do que a rusga e o mal viver. Um sorriso ou um abanar de mão possuem um poder de aproximação imensuráveis e não custam nada.
O vizinho parede e meia se torna quase da família e, por mais moucos que seus ouvidos se façam, sem querer, acaba participando de conversas alheias e até tomando partido.
E como o homem da caverna que, seja por caça ou companheira, eventualmente se atracava com o contíguo de morada, hoje nos vemos, se não forçados, impelidos a pelo menos nos relacionar melhor com quem por obra do acaso se instalou do outro lado do muro.
A arte de conviver com vizinhos. Se este livro fosse escrito seria um bestseller. E não vamos querer nos remoer de remorsos ao ouvir no rádio ou no mp3 novamente o poeta, desta vez com seu parceiro Toquinho, cantarolar:
“O meu vizinho do lado
se matou de solidão,
ligou o gás o coitado,
o último gás do bujão...”
No Jornal Correio 21 de junho 2009
“Vizinhos... Vizinhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos como sabê-los?”
Se depender das últimas trágicas notícias envolvendo os que moram ao lado é melhor bem sabê-los.
Os preceitos da boa vizinhança vêm de longe, de tempos paleolíticos. Atualmente, a grande dificuldade não é ter vizinhos, mas, sim, aprender a conviver com eles. A vida em grupo nos empurrou para esta forma antiga e claro, necessária, de convivência. Boa ou ruim, sempre dependerá do grau de tolerância de cada um.
Assim como existem pessoas maravilhosas e com as quais adoramos compartilhar rua e prosas, sempre existirá o tal vizinho da música alta, o do cão que não para de latir. Vizinho de onde exala magnífico cheiro de churrasco e que nunca o convida a compartilhar. Sempre haverá o vizinho torcedor de outro time a infernizar com seus foguetes de vitória ou palavrões de derrota. E o pior deles, aquele estranho, eternamente mal-humorado com o qual a menor chance de contato inexiste. Cabe a cada um de nós gerenciar esses conflitos da convivência tornando o existir pelo menos mais agradável, principalmente se o esquisito for proprietário, pois sabe-se lá até quando ele ali permanecerá.
Os estopins andam curtos, em parte por causa das agressões do cotidiano, da loucura social a todos imposta.
Pequenas coisas acabam em desavenças. Um pé de abacate desgalhado, folhas na calçada, aranzé armado. Mas o bom e cordial trato ainda é de longe bem melhor do que a rusga e o mal viver. Um sorriso ou um abanar de mão possuem um poder de aproximação imensuráveis e não custam nada.
O vizinho parede e meia se torna quase da família e, por mais moucos que seus ouvidos se façam, sem querer, acaba participando de conversas alheias e até tomando partido.
E como o homem da caverna que, seja por caça ou companheira, eventualmente se atracava com o contíguo de morada, hoje nos vemos, se não forçados, impelidos a pelo menos nos relacionar melhor com quem por obra do acaso se instalou do outro lado do muro.
A arte de conviver com vizinhos. Se este livro fosse escrito seria um bestseller. E não vamos querer nos remoer de remorsos ao ouvir no rádio ou no mp3 novamente o poeta, desta vez com seu parceiro Toquinho, cantarolar:
“O meu vizinho do lado
se matou de solidão,
ligou o gás o coitado,
o último gás do bujão...”
No Jornal Correio 21 de junho 2009
sexta-feira, junho 19
Convite - SESC ENCENA
quinta-feira, junho 18
Telhado em flor
quarta-feira, junho 17
Então?
Recebi de João Evaldo
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
terça-feira, junho 16
Gavião de Bia
segunda-feira, junho 15
Galo lider
Aproveita enquanto dura. Nosso Galo cantou alto este fim de semana.
Galo forte vingador!
Foto de capa do Jornal Correio de Uberlândia
Galo forte vingador!
Foto de capa do Jornal Correio de Uberlândia
sábado, junho 13
Sacolinhas
Nada como acordar bem cedo em manhã fria e, no coar do café, deparar-se com duas notícias ótimas. A primeira se deu no buscar o pão nosso de cada dia e, distraidamente,ler no saco plástico um aviso que me deu novas esperanças em relação ao futuro. Em letras graúdas, a verde embalagem anunciava “Esta sacola é feita com material 100% degradável.
E eu, que já havia encomendado meus alforjes de pano exatamente para não levar para casa a cada ida a supermercado mais e mais munição letal ao meio ambiente. Sei que tem uma lei que trata disso, com data e hora para entrar em vigor, mas, na prática mesmo, foi a primeira vez que vi isto e, se não estou enganado, antes do período legal, antecipando providências e, assim, diminuindo um pouco tão anunciada tragédia planetária.
Não sei desde quando o supermercado em questão passou a adotar a sacola degradável, falta de atenção minha ou implicância tamanha com as famigeradas sacolinhas que nem de as observar gosto.
Uma coisa sei: se eu fosse o marqueteiro deles usaria essa ação do bem com força e levaria aos quatro cantos em retumbantes brados. Os aplausos viriam e, consequentemente, o movimento beneficiado. Um exemplo a ser seguido de imediato por outros em nossa cidade. O que é bom deve ser copiado.
A segunda boa notícia daquela manhã gelada foi recebida no já a sorver meu café lendo a última edição do “Afluente”, na realidade a edição de número um do jornal da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-MG).
Dentre vários temas, um se destacou imponente e alvissareiro: “O Caminho de volta agora é lei”, dizia o título da matéria. Logística reversa como ficou denominada, Minas na vanguarda quando nosso governador Aécio Neves sancionou a lei que define as normas da Política Estadual de Recursos Sólidos, que obriga a indústria e o comércio a dar destinação final a todos os produtos que chegam ao fim de sua vida útil.
Assim, aquele monitor de vídeo de seu computador Dart 286 que você, por formação, não tinha coragem de jogar no lixo agora pode ser devolvido para a loja onde você o comprou, caso ela ainda exista, é claro, ou para a indústria que a fabricou — isso se ela sobreviveu à crise que implodiu centenas de impérios ditos inabaláveis.
Ganha o consumidor por saber que destino dar a produtos que não mais lhe são úteis, ganha o poder público, que fica desonerado da obrigação de recolher este lixo tecnológico e se afundar em mais problemas, como se já não bastassem os que tem, e ganha, principalmente, o ecossistema.
O importante é que notícias assim fazem renascer dentro de nós Cândido, discípulo de Pangloss, o otimista incurável consagrado por Voltaire.
Como era de se esperar, descreve a matéria, algumas indústrias e lojas refugaram, corcovearam e negaram estribo, na tentativa de tirar o corpo fora. Ora, se já existem postos de recolhimento de baterias e pilhas, se as embalagens de venenos agrícolas já são recolhidas por quem os vende, nada mais justo do que aquele que fatura alto com venda de qualquer produto, tenha a obrigação senão moral, agora legal, de dar destino certo ao inservível que vendeu. Nada mais justo. Fiquei feliz.
Afinal, disse Cândido: “Este ainda é o melhor dos mundos possíveis”. E não “alguma coisa de louco e abominável” na voz do também voltairiano personagem Martinho.
junho 2009
No Jornal Corrreio
E eu, que já havia encomendado meus alforjes de pano exatamente para não levar para casa a cada ida a supermercado mais e mais munição letal ao meio ambiente. Sei que tem uma lei que trata disso, com data e hora para entrar em vigor, mas, na prática mesmo, foi a primeira vez que vi isto e, se não estou enganado, antes do período legal, antecipando providências e, assim, diminuindo um pouco tão anunciada tragédia planetária.
Não sei desde quando o supermercado em questão passou a adotar a sacola degradável, falta de atenção minha ou implicância tamanha com as famigeradas sacolinhas que nem de as observar gosto.
Uma coisa sei: se eu fosse o marqueteiro deles usaria essa ação do bem com força e levaria aos quatro cantos em retumbantes brados. Os aplausos viriam e, consequentemente, o movimento beneficiado. Um exemplo a ser seguido de imediato por outros em nossa cidade. O que é bom deve ser copiado.
A segunda boa notícia daquela manhã gelada foi recebida no já a sorver meu café lendo a última edição do “Afluente”, na realidade a edição de número um do jornal da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-MG).
Dentre vários temas, um se destacou imponente e alvissareiro: “O Caminho de volta agora é lei”, dizia o título da matéria. Logística reversa como ficou denominada, Minas na vanguarda quando nosso governador Aécio Neves sancionou a lei que define as normas da Política Estadual de Recursos Sólidos, que obriga a indústria e o comércio a dar destinação final a todos os produtos que chegam ao fim de sua vida útil.
Assim, aquele monitor de vídeo de seu computador Dart 286 que você, por formação, não tinha coragem de jogar no lixo agora pode ser devolvido para a loja onde você o comprou, caso ela ainda exista, é claro, ou para a indústria que a fabricou — isso se ela sobreviveu à crise que implodiu centenas de impérios ditos inabaláveis.
Ganha o consumidor por saber que destino dar a produtos que não mais lhe são úteis, ganha o poder público, que fica desonerado da obrigação de recolher este lixo tecnológico e se afundar em mais problemas, como se já não bastassem os que tem, e ganha, principalmente, o ecossistema.
O importante é que notícias assim fazem renascer dentro de nós Cândido, discípulo de Pangloss, o otimista incurável consagrado por Voltaire.
Como era de se esperar, descreve a matéria, algumas indústrias e lojas refugaram, corcovearam e negaram estribo, na tentativa de tirar o corpo fora. Ora, se já existem postos de recolhimento de baterias e pilhas, se as embalagens de venenos agrícolas já são recolhidas por quem os vende, nada mais justo do que aquele que fatura alto com venda de qualquer produto, tenha a obrigação senão moral, agora legal, de dar destino certo ao inservível que vendeu. Nada mais justo. Fiquei feliz.
Afinal, disse Cândido: “Este ainda é o melhor dos mundos possíveis”. E não “alguma coisa de louco e abominável” na voz do também voltairiano personagem Martinho.
junho 2009
No Jornal Corrreio
sexta-feira, junho 12
Quarentena
Dia dos namorados
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, junho 11
quarta-feira, junho 10
Ol' Blue Eyes
Visitante inesperado em café da manhã de aniversariantes do mês de nosso laboratório.
Batizado imediatamente de Jack Daniels
Batizado imediatamente de Jack Daniels
terça-feira, junho 9
segunda-feira, junho 8
A sede do peixe
[Para o que não tem solução]
(Milton Nascimento e Márcio Guedes)
Para o que o suor não me deu
O fogo do amor ensinou
Ser o barro embaixo do sol
Ser chuva lavrando sertão
Qual Aleijadinho de Sabará
E a semente das bananas
Para o que não tem solução
A sede do peixe ensinou
Não me vale a água do mar
Nem vinho, nem glória, navio
Nem o sal da língua que beija o frio
Nem ao menos toda raiva
Para o que não tem mais razão
A calma do louco ensinou
A dizer nada
Para o que não tem mais nada
A calma do louco ensinou
A dizer razão
sexta-feira, junho 5
Jatai de Bia
quinta-feira, junho 4
Vida salva
Salvamento de um morceguinho, um Glossophaga Soricina (um pouco sobre a família dele AQUI). Recolhemos o bicho fraco hoje por volta das 8:00 caído em pátio de uma creche. Alimentamos com chá de canela morno. Tempo depois sacudiu alegre e voou feliz a buscar abrigo alto.
Tem até filme, problema é que filmei com a máquina em posição errada e assim saiu.
Vou tentar achar jeito de virar as imagens e aqui publico
O pequeno está na foto no rumo da ponta de meu dedo, deu para notar?
Clique na segunda imagem, a do dedo que amplia.
Tem até filme, problema é que filmei com a máquina em posição errada e assim saiu.
Vou tentar achar jeito de virar as imagens e aqui publico
O pequeno está na foto no rumo da ponta de meu dedo, deu para notar?
Clique na segunda imagem, a do dedo que amplia.
quarta-feira, junho 3
terça-feira, junho 2
Céu de junho
Chuva de junho
segunda-feira, junho 1
Ironia
Recebi de Luiz Mauro:
"Noventa pessoas pegam gripe suína e todos querem usar máscara.
Um milhão são soropositivos para AIDS e ninguém quer usar camisinha"
"Noventa pessoas pegam gripe suína e todos querem usar máscara.
Um milhão são soropositivos para AIDS e ninguém quer usar camisinha"
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