Pela manhã abri torneira da pia.
Cozinha do quintal.
Tinha um monte de formiguinhas, daquelas miudinhas se deleitando com
um pingo de sobra doce.
Tsunami doméstico. Agacharam-se todas em pânico grudadas em inox sem graça, puro brilho. Morte iminente.
Desespero/apego à vida.
Tive dó, fechei ligeiro a cachoeira.
Pelo que vi, salvaram-se todas.
william h. stutz
Uberlândia num finzinho de dezembro , o ano ainda é 2006
2 comentários:
MEU QUERIDO MANINHO UIUZIM...
QUISERA QUE O MUNDO TIVESSE MAIS UNS MILHÕES DE UIUS PARA ACABAR DE VEZ COM OS TSUNAMIS CONTRA OS SERES PEQUENINOS... LINDO CONTO DE AMOR À VIDA ENORME COMO ELA É! VOCÊ É ENORME, UIUZIM! NO MEU PENSAR E NO MEU ENTENDER DE FORMIGUINHA, AGRADEÇO PELAS MINHAS IRMÃS QUE SOBREVIVERAM GRAÇAS AO SEU OLHAR DE GENTE GRAÚDA! SÓ ISSO...
FELIZ ANO NOVO PARA NÓS E A NATUREZA!
BEIJOS AGRADECIDOS PELAS XUMIGUINHAS!
SMUÁÁÁCKS!
LILLY
Foi exatamente o que me aconteceu, só que não fui tão clemente. Pelo contrário,eu joguei água quente.
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