domingo, dezembro 30

Feliz ano novo

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra
vez com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente...
Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.

Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.
Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada
minuto, ao rumo da sua FELICIDADE!!! "

(Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, dezembro 28

Benazir Butho




Brutalmente assassinada!
Com que direito meu Deus!?
Mais uma demonstração da barbárie humana.


quarta-feira, dezembro 26

Monstros e outros demônios

Sempre nutri grande admiração pelos textos da Psicóloga clínica Shyrley Pimenta, e não sem certa ansiedade que sempre folheio ou navego pelo Jornal Correio em busca de seus escritos. Os colecionava em uma pasta de meu computador, mas uma pane seguida de uma obrigatória formatação do mesmo pos tudo a perder, infelizmente não tinha ainda o hábito de fazer cópias de segurança. Lição aprendida, hoje carrego tudo em pen drives de cores e formatos diferentes, viva a evolução tecnológica do frágil disquete a um cisquinho de plástico e sílica mas com capacidade titânica de memória, de arquivamento.

O artigo demônio do meio-dia (Ponto de vista -18/12/2007) é soberbo, ou apelando para a sinonímia para que não haja interpretação dúbia, é magnífico. Cativante de maneira especial.
Talvez pelo fato de acreditar que todos nós em algum momento da vida passamos por um estágio depressivo, não de simples tristeza, mas de perda absoluta de norte magnético e existencial, e que ler sobre nossas humanas fraquezas nos torna mais, digamos: humanos.

Apenas os tolos e os presunçosos não sentem tristeza ou melancolia, para estes a depressão quando chega é enorme perigo.
Com certeza o aumento de crianças e jovens que buscam na auto-imolação solução para seu sofrimento deve ser encarada como problema não apenas de saúde pública, mas de cultura ou contra cultura. A fragilidade dos conceitos que vem sendo passados aos jovens, e não me venham com o lugar comum de acusar a mídia apenas, mas as próprias famílias e a sociedade tem enorme parcela de culpa.

Me auto plagiando de outros escritos, a cultura do TER está vindo sempre à frente do SER e pode ser uma das razões dessas crianças buscarem nas químicas dos medicamentos e das drogas uma falsa válvula de escape. Tão falsa que com facilidade se rompe, a "venda dos olhos cai" e a vida se desnuda como ela é, para uns aparenta bem mais sombria, e o chão se abre, os
demônios internos passam a dominar, o desfecho desses episódios é tragicamente conhecido, anunciado.

"Desconstruir nossos monstros" implica acredito eu, em mudar a maneira de encarar o mundo, é abolir as futilidades, o egoísmo a soberba, aqui no sentido clássico, ou de "presunção exagerada para com bens materiais". Mudança radical de valores para muitos é quase impossível,
descobrir que não se é o centro do universo pode ser doloroso, mas é necessário.

A beleza da citada obra de Andrew Solomon talvez venha do fato dele próprio ter por vários vezes se deparado com o monstro sem face da depressão, ou me apropriando de suas palavras ou pensamento, o livro não é catártico, e não se enquadra na vulgaridade dos títulos rotulados como "auto ajuda". Merece ser lido sim, e não por acaso que O Demônio do Meio-dia – Uma Anatomia da Depressão, foi vencedor do Prêmio Nacional do Livrodos Estados Unidos e
finalista do importante Prêmio Pulitzer. A Shyrley Pimenta meus sinceros parabéns por mais esta importante e bela abordagem.





Publicado em Jornal Correio 27/12/2007
Confira AQUI

quinta-feira, dezembro 20

Fruteira



Na minha fruteira, esquecida manga rosa.
Drosophilas em festa.

Um Gosto De Sol
Milton Nascimento

Alguém que vi de passagem
Numa cidade estrangeira
Lembrou os sonhos que eu tinha
E esqueci sobre a mesa
Como uma pêra se esquece
Dormindo numa fruteira
Como adormece o rio
Sonhando na carne da pêra
O sol na sombra se esquece
Dormindo numa cadeira

Alguém sorriu de passagem
Numa cidade estrangeira
Lembrou o riso que eu tinha
E esqueci entre os dentes
Como uma pêra se esquece
Sonhando numa fruteira

quarta-feira, dezembro 19

Tempo

Todo tempo o tempo passa

Cabelos grisalhos agora longos, fazia tempos que não a via. Fragilidade de louça chinesa. Lúcida mas já a repetir casos contados com frequência. A ferina capacidade de intencionalmente magoar e se esconder sob o véu do tempo, da idade se mantém jovem, ativa. Como para as crianças, avalia que tudo pode ser perdoado. Amor não cultivado, difícil frutificar, impossível perfumar. Leva-se.
Num lampejo de bem pensar, não menos egoísta do que os outros, um murmúrio significativo: - "Parece que tudo foi a tanto tempo."
Boto reparo, mas agora me calo, sem magoas, sem culpa, sem nada. Observo.

terça-feira, dezembro 18

Cachoeiras

Algumas partes do cerrado, e aqui quase planalto, assustam e trazem surpresas.
De uma paisagem onde o horizonte é o céu, onde o maior morrote pode ser um cumpinzeiro perdido no pasto ou na mata retorcida, ou ainda lombo de tatu-canastra em eterno correr afobado, surgem locais mágicos.

Ao longe percebe-se estranha névoa a subir como se brotasse do chão. Perto chegando ouve-se baixo murmúrio que aos poucos de transforma em elevada e delicada música, até se transforma em rugido forte e ensurdecedor.
Uma grota do nada aos seus pés se abre, cachoeira de gigantesca queda surge como miragem.

Ao chegar ao fundo, poço imenso se forma ladeado de exótica vegetação, pouco comum por essas bandas, a força da água massageia a alma e o calor escaldante fico longe, lá no alto. Um mergulho na essência da natureza. Um retorno.














Fotos: Projeto Quedas do Triângulo

Amanhecer

O amanhecer hoje foi excepcionalmente amarelo.
Contraste com a verde algazarra das maritacas e o arco-iris das sairas a brigar com seus reflexos.
Encantei em contemplação


Almoço da roça

Casa simples comida farta, almoço na roça.
Cansados de manhã puxada, fome de onça, pouco sobra nas panelas.
O doce de manga verde ao fundo, ainda esfria à espera de ralador.
Tardezinha quase noite, depois de refrescante banho de cachoeira, provamos.

segunda-feira, dezembro 17

Baculejo

Falta de assunto, coisa de fim de ano.
Lá vou em baculejo pesado, captura de escorpião.






Resultado de um dia suado de campo, como vale à pena.

sábado, dezembro 15

Sabiá



"Xó minha sabia, xó minha zabelê
toda madrugada eu sonho com você
Se você não acredita eu vou sonhar prá você ver...
"

O verso é faz parte do cancioneiro popular do norte de Minas, mas a sabiá da foto é aqui do quintal, terreiro nosso mesmo, do Triângulo também das Minas, um pouco mais das Gerais.
Transição. Meio pedra, meio tijolo. Um pouco Goiás outro tanto Mato Grosso.

quarta-feira, dezembro 12

Baixo calão


apresenta

j u l i a n a    p e n n a   &   w a g n e r    s c h w a r t z

em


b.a.i.x.o. c.a.l.ã.o

piano-e-voz


participações especiais
iara schmidt e fabiano fonseca

19 de dezembro (quarta-feira)
london café: av. floriano peixoto, 39
ingressos antecipados: (34) 3236-5081
mesa: R$ 40,00 individual: R$ 7,00


um show em baixo calão, alterado de sua norma culta.
venha conferir o que fizemos com gal costa, nina simone, mamma cass elliot,
david bowie, maria bethânia.

segunda-feira, dezembro 10

Marimbondos de barro

Imitando seus irmão pássaros joões-de-barro, pequeno marimbondo faz sua casa.
Ou teria sido o contrário, João de Barro a observar caprichoso oleiro?
Infinito assombro, beleza miúda e frágil.
Inesgotável riacho translúcido de incontáveis surpresas, sem corredeiras, delizando preguiça e eterno
Mergulho ali sempre, todo dia, me refresco, me renovo.
Vida pulsa
Vida.




sábado, dezembro 8

Telhado

Telhado como chuva escorre.
Cria bica, poça em terra de cultura
Sujo quintal em desmazelo.

Talvez e só talvez como alma do dono
Tormento dolorido. Incúria interna e permanente.

Em impetuoso enxurro de barro, pedra e lama lá se vão histórias e vida
Conto, depois conto; são tantas e tantas.




domingo, dezembro 2

Árvore de Natal

Nossa acerola. Primeira carga. Este ano eleita unânime nossa árvore de Natal.
Desbancou pitangueiras, lanternas japonesas e mangueiras-ubá.
Eleita foi.




quinta-feira, novembro 29

Heil, nazistas


Deu na coluna do Cláudio Humberto de hoje :
"O legendário Centro Simon Wiesenthal, de caça internacional aos nazistas, procura possíveis remanescentes na América Latina, inclusive no Brasil. Pelo ocorrido com a menina na cadeia, um deles está em Abaetetuba(PA)."
E alguns mandatários apenas preocupados com possível enjôo em iate de luxo em noite de reveillon.

segunda-feira, novembro 26

Lobos


Aos lobos
Ora aos lobos, com eles danço,
Secessão interna, eterna. Minha abolição, derrogo frente a eles, sempre.
Com eles corro, Pinkola.
Neles, em meus lobos refaço, me vejo.

Meu lobo Guará todo dia me visita
Recebe um afago, me dá um rosnado
Doce mas rosnado
Aos lobos, ora aos lobos
Os quero e pronto, pranto.

domingo, novembro 25

Charge de domingo

Charge do genial Valtênio, publicada no Jornal Correio



A charge de domingo foi publicada sábado dia 17/11, uma questão de timing.

sábado, novembro 24

Sábado


Sábado. Pronto. Vou cuidar da vida lá fora, ando sem assunto.
Preguiça. Entresafra de escritos.

Nas palavras atribuídas a Henrique VIII: "La indolencia es la madre de los vicios", à qual o genial Quino arrematou:

terça-feira, novembro 20

Sawabona - Shikoba



João de Barro aproveita curta estiagem para tentar colocar casa em ordem.
Algumas já estão prontas, outras ainda na base sofrem fustigadas pelo vento e chuva.
Vicissitudes do ofício, de ser vivente, sobrevivente.

Outro dia quase pronta uma despencou da Mama-cadela, deu dó.
Mas assim que o tempo firmou lá se pôs o casal juntinhos a trabalhar duro. Sawabona canta um, Shikoba outro a responder
São tantos que faz gosto.

domingo, novembro 18

Domingo

Domingo de muito sol e céu azul, dia para capinar horta e cortar grama.
Fica pouco tempo para web o que é na verdade muito bom.
Vou para o quintal, o coração das pessoas, fruta boa.

É maduro o nosso amor, não moderno
Fruto de alegria e dor, céu e inferno
Tão vivido o nosso amor, convivência
De felicidade e paciência
É tão bom...

O nosso amor comum é diverso
Divertido mesmo até, paraíso
Para quem conhece bem
Os caminhos
Do amor seu vai e vem
Quem conhece

Saboroso é o amor, fruta boa
Coração é o quintal da pessoa
É gostoso o nosso amor
Renovado é o nosso amor
Saboroso é o amor madurado de carinho

É pequeno o nosso amor, tão diário
É imenso o nosso amor, não eterno
É brinquedo o nosso amor, é mistério
Coisa séria mais feliz dessa vida
Vida

Saboroso é o amor, fruta boa
Coração é o quintal da pessoa
É gostoso o nosso amor
Renovado é o nosso amor
Saboroso é o amor madurado de carinho

É pequeno o nosso amor, tão diário
É imenso o nosso amor, não eterno
É brinquedo o nosso amor, é mistério
Coisa séria mais feliz dessa vida
Vida


Milton Nascimento e Fernando Brant

quarta-feira, novembro 14

CPMF

Para registro e para aqueles de curta memória, votos dos senadores na CCJ - Comissão de Constituição e Justiça do Senado





A favor da prorrogação da CPMF

Almeida Lima (PMDB-SE)
Aloizio Mercadante (PT-SP)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Serys Slhessarenko (PT-MT)
Sibá Machado (PT-AC)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Valter Pereira (PMDB-MS)
Wellington Salgado (PMDB-MG)







Contra a prorrogação da CPMF

Adelmir Santana (DEM-DF)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Antonio Carlos Júnior (DEM-BA)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Kátia Abreu (DEM-TO)
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)





Abstenção

Jefferson Péres (PDT-AM) - Logo ele...

terça-feira, novembro 13

¿Por qué no te callas?

Nunca tive heróis ou ídolos. Claro admiro muitas pessoas isso é fato.
Mais um para minha não muito longa lista: O rei Juan Carlos I

¿Por qué no te callas? Le dijo el Rey al populista Chávez.
Vida longa ao Rei de Espanha Juan Carlos Alfonso Víctor María de Borbón y Borbón: tirou daqui ó!
O mundo está ficando cansado dos surreais golpistas latino americanos.

segunda-feira, novembro 12

Fim de semana



Aqui nós matamos a snake e mostramos o stick.
A receita foi a amigos enviados e o prato feito ontem, a foto é de João Lucas.
Algumas alterações: Usei além do filé de surubim, filé de tucunaré os dois ficaram ótimos.
O manjericão usado foi fresco da horta e não o desidratado.
No mais... Gerais

Filé de Surubim e Tucunaré ao molho agridoce

Ingredientes (porção para duas pessoas)
300g de filé de surubim
1 colher (sopa) de tempero pra peixe.

Molho agridoce

50g de tomate
50g de cebola,
50g de abacaxi
50g de maçã cortados em cubos
1 colher (sopa) de amido de milho,
½ colher (sopa) de manjericão
1 colher (sopa) de molho inglês
1 colher de mel

Para enfeitar o prato principal utilize:
Alface, cenoura, rabanete, batata, brócolis e tomate.

Modo de preparo

Tempere o filé e coloque para fritar. Enquanto isso faça a decoração do prato, que é acompanhado de arroz. Depois de dourado o peixe, acomode ele no prato, e faça o molho. Em uma panela, unte com óleo e doure a cebola, em seguida coloque o tomate e deixe por um minuto. Então acrescente a maçã. Em seguida, coloque o abacaxi e ½ xícara de água. Junte o molho inglês, o manjericão e o mel. Para engrossar o caldo, acrescente o amido de milho dissolvido em água. Espere três minutos. Agora é só marinar o molho sobre o filé e está pronto.

sexta-feira, novembro 9

Chuva Chegou



Depois de longo período de seca, parece que finalmente a temporada das águas chegou.
Sair da cama foi um suplício, eram cinco horas, escuro que só. Dei uma puxada na manta de tear, esta eu trouxe lá de Andrequicé, terra de Manuelzão, aquele de que Rosa, o João tanto falou, e virei para o lado.

Se é uma mania que tenho são mantas e colchas de tear, por onde ando procuro, coleciono, junto, para guardar em canastra não senhor, usamos todas lá em casa. Cobrem camas e sofás. Para dormir uma carícia, principalmente as de algodão, as de lã bem cardada sapecam um pouco, nada que um lençol não resolva. Tenho muitas, de todos cantos, muitas de Goiás mas a maioria é nossa aqui das Minas.

Estou sempre a buscar novas. Pontos, cores, fios e desenhos, para mim cada uma tem uma história, obra de arte única, não existem duas iguais. As guardo para sempre, não apenas as mantas e as colchas mas também as histórias amiga, as histórias amigo.

Ando longe por uma. Tem alguma? Manda que de bom grado aceito.

Tecelãs de mãos mágicas, o barulho do tear batendo me encanta, fico horas sentado perto de um, observando, sismando, chego a cochilar de tanta paz que envolve.

Então: Dei puxada na manta, senti o friozinho gostoso do barulhinho da chuva tamborilando na janela. Pensei, mais cinco minutos.
Qual nada, de um pulo direto para chuveirada fria, um despertar forçado, café quentinho e assim fui eu trabalhar.
Faz mal não, quinta-feira me vingo, é feriado e que venha chuva da madrugada e da manhã.

Lembrei dos bons tempos de república, sem chance de ir à primeira aula num dia assim, ainda mais que íamos de bicicleta para o campus Umuarama - muitos quilômetros de leve mas sentida subida.
Saudades.

terça-feira, novembro 6

segunda-feira, novembro 5

Presente



Recebi do especial amigo Luiz Antônio, nosso querido Carvalho.
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O Vôo
"Goza a euforia do vôo do anjo perdido em ti.
Não indagues se nossas estradas,tempo e vento,desabam no abismo.
Que sabes tu do fim?

Se temes que teu mistério seja uma noite,enche-o de estrelas.
Conserva a ilusão de que teu vôo te leva sempre para o mais alto.

No deslumbramento da ascensão
se pressentires que amanhã estarás mudo
esgota, como um pássaro, as canções que tens na garganta.
Canta.

Canta para conservar a ilusão de festa e de vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras
que esperam devorar o pássaro.
Desde que nasceste não és mais que um vôo no tempo.

Rumo ao céu?
Que importa a rota.
Voa e canta enquanto resistirem as asas."

(Menotti Del Pichia)

Mais sobre Menotti Del Picchia AQUI

domingo, novembro 4

Rádio

Num domingão com cara de chuva, me deu vontade danada de boa música mas no rádio.

Fui até a Rádio Rio Verde FM online de Baependi MG e achei o que queria
Clique no rádio abaixo confere se não tenho razão

sábado, novembro 3

Ainda dia das bruxas

Uma mensagem ainda sobre o tal raluim que enviei para especiais amigos:

Feliz dia do Saci atrasado, aqui foi um fiasco, foi dia das bruxas com direito a jogar ovos em casas que não tinha gente.

Saímos cedo para a cerimonia de formatura de Mariana - acho que só no interior tem "colação de grau" do ensino médio, meu (nosso?) bom e velho científico, antes, que eu saiba festa só em conclusão da universidade.
Depois saimos para jantar, ao voltarmos para casa tinham jogado ovos em nossa varanda. Não sabia se ficava com raiva das infelizes crianças - crianças nada meninos de 15 - 16 anos, dos ignóbeis pais desses protótipos de carater duvidoso, ou se de nosso país - este com acento - que se vende todo dia a culturas de algures distantes.

Na dúvida resolvemos não ficar com raiva de ninguém pois como disse o Rabino Maior: "Bem aventurados os pobre de espírito, pois herdarão os céus."

Acho que Ele esqueceu de acrescentar, alguns herdarão o poder, tornarão a política obscena, comandarão bandidagem. Serão no mínimo criminosos de colarinhos brancos do futuro.
Oh céus, depois ainda ficamos bravos quando los hermanos nos chamam de macaquitos.

Acrescento o super feliz comentário de Bia:

Estamos importando o que há de pior da cultura estadounidense, onde a tolerância é deste tamaninho. Desde crianças lhes é ensinado que, se não tiverem o que querem podem agredir, transgredir impunimente. "Me dá se não eu quebro".

Não querem saber se a casa está fechada, se quem mora lá é uma pessoa idosa, ou doente e portanto sem condições às vezes até de abrir uma porta, ou se simplesmente não quer participar da anti-cultura, direito de cada um e fim.

Quem sabe está ai a origem os Columbines da vida, os Fort Gibons, no Oklahoma, Springfield, Oregon - Faytteville, Tennessee - Edinboro, Pensilvânia, os Jonesboro, Arkansas - só para citar alguns massacres recentes em escolas americanas onde os assssinos eram sempre "crianças".