terça-feira, abril 3

Ronda



Como companhia a escuridão, o som de seu próprio,
quase sempre único passo,
o latir do cão longe, o bêbado transeunte ausente, desembaraço.

O cantar da noite em calmo frio, estrelas.
Chuvas acompanham andanças sem fim.
Surgindo sempre em sonho de outrem,
Morfeu sem encantos para desencanto de querubim.

Passo lento silvo forte,
Como serpente observa,
noite densa, puro breu,
vigia a sua, a minha, a nossa; sonolenta e frágil sorte.



william h. stutz
abril – 2007

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