sexta-feira, dezembro 9

Boas festas

Da esquerda para a direita:
Adilson, Edilson, Daniel, Sara, Nelson, William, Raquel,
Clauderci, Marco Aurélio, Divino, Fernando, Clésio, Nilson, Sandro


Quisera eu ter um segundo de onipresença nesse final de ano em particular. Assim, neste lampejo de tempo poderia ficar perto de todos em um simples piscar.

Para amigos de verdade com os quais convivo, e aqueles de longe que há muito não vejo, bastaria ficar perto, sentí-los, seria reconfortante e o bastante.

Aos amigos virtuais, muitos ainda sem rosto, cheiro e jeito, seria chance impar de conhecê-los, trocar impressões e transformá-los de puros e impulsos cibernéticos bits, eltretricidade, em vida viva, um segundo bastaria, e jamais acabaria.

Aos que nos desdenham, invejam, odeiam, um murmúrio de tranquilo espirito desejada. A esperança de transformar sentimento tão ruim em algo bom, não para mim, para estes próprios.

Um segundo, apenas um segundo do tempo poderia mudar destinos, agregar o destruído, recompor o ruido, unir o distante.

Em um segundo e apenas um segundo derrubaria se pudesse muralhas que separam sentimentos tão antagônicos. Abraçaria cada um de vocês e de coração e alma desejaria a todos um novo ano de muita estrada boa, horizontes definidos, amores verdadeiros, por-de-sol de beleza impar, manhãs orvalhadas com perfume de terra, canto de passarinhos, frescas brisas, céus de maio ano todo.

Lares em harmonia, paz nos ninhos, pureza de criança, peito aberto, sem aperto, sem raivas ou sentimentos criadores de solidão em rancor, e pra quem quisesse, muito amor.
Um segundo, um segundo de ubiquidade e não carecia mais.

Assim, em nome de nosso grupo do Laboratório de Animais Peçonhentos e Quirópteros, impar equipe orgulhosa de fazer o que se gosta desejamos a todos, resumindo em uma só palavra: PAZ!


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