"Se for falar mal de mim me chame, sei coisas horríveis a meu respeito" (Clarice Lispector)
sábado, janeiro 30
sexta-feira, janeiro 29
É muita gente
E não é que devagarzinho, depois de anos, comecei aqui em 2006, minha Mineira Pasárgada, minha Uberlândia do Cerrado ultrapassou as 50.000 vistas. Nada mal para um canto de descarrego de emoções tão pessoais. Onde a ideia inicial era salvar meus registros, meus devaneios, fotos/fatos, minhas "bobagens" cotidianas sem a menor pretensão de que alguém se interessaria em por aqui passar.
Fico feliz e a todos que aqui vieram esbarrar saibam que a mesa está posta dia todo. Cedo e no meio da tarde tem sempre café novo, quentinho coado na hora, servido em caneca de folha mas cuidado para não queimar o lábio, pois acontece a miúdo com quem não tem costume. Pão de queijo, bolo de fubá e biscoito frito, geleia de jabuticaba do quintal.
No almoço cadeira e prato sempre à mesa esperar sua visita. Arroz, feijão batidinho, bife com muita cebola, quiabo com angú, costela ou lambari fritinhos, crocantes. Salada farta e suco de limão china geladinho. De sobremesa queijo e goiabada, doce de figo em calda, doce de leite de colher. Vai do gosto.
Se passar no final do dia, sinta-se à vontade para me acompanhar numa cachacinha de Salinas, uma cervejinha gelada, uma pururuca de tira-gosto enquanto esperamos a janta. Que vai ser? Uma moqueca de surubim acompanhada de arroz branco e pirão? Um filezinho na chapa?
Um Bambá de Couve? Se estiver frio pode ser um escaldado de frango, que tal?
A janta é sempre servida na cozinha do quintal. Lá com prato também de folha de ágata na mão, sentado em banquinho baixo podemos ouvir a noite chegar calma aos sons de grilos, corujas e sapos. Depois um esparramar nas redes para conversa à toa e contar vagalumes - vagalume tem-tem seu pai tá aqui sua mãe também - até o sono chegar.
Vem sempre, a casa é sua e bem-vindo sempre será. Minha Mineira Pasárgada, minha Uberlândia do Cerrado te espera sempre de braços e coração abertos. Cinquenta mil visitas, mas é muita gente uai!
Viva eu, viva tu. Viva o rabo do tatu né Roberto Freire?
Obriagado a todos
Fico feliz e a todos que aqui vieram esbarrar saibam que a mesa está posta dia todo. Cedo e no meio da tarde tem sempre café novo, quentinho coado na hora, servido em caneca de folha mas cuidado para não queimar o lábio, pois acontece a miúdo com quem não tem costume. Pão de queijo, bolo de fubá e biscoito frito, geleia de jabuticaba do quintal.
No almoço cadeira e prato sempre à mesa esperar sua visita. Arroz, feijão batidinho, bife com muita cebola, quiabo com angú, costela ou lambari fritinhos, crocantes. Salada farta e suco de limão china geladinho. De sobremesa queijo e goiabada, doce de figo em calda, doce de leite de colher. Vai do gosto.
Se passar no final do dia, sinta-se à vontade para me acompanhar numa cachacinha de Salinas, uma cervejinha gelada, uma pururuca de tira-gosto enquanto esperamos a janta. Que vai ser? Uma moqueca de surubim acompanhada de arroz branco e pirão? Um filezinho na chapa?
Um Bambá de Couve? Se estiver frio pode ser um escaldado de frango, que tal?
A janta é sempre servida na cozinha do quintal. Lá com prato também de folha de ágata na mão, sentado em banquinho baixo podemos ouvir a noite chegar calma aos sons de grilos, corujas e sapos. Depois um esparramar nas redes para conversa à toa e contar vagalumes - vagalume tem-tem seu pai tá aqui sua mãe também - até o sono chegar.
Vem sempre, a casa é sua e bem-vindo sempre será. Minha Mineira Pasárgada, minha Uberlândia do Cerrado te espera sempre de braços e coração abertos. Cinquenta mil visitas, mas é muita gente uai!
Viva eu, viva tu. Viva o rabo do tatu né Roberto Freire?
Obriagado a todos
quinta-feira, janeiro 28
Jornalismo
Ninguém sabe tudo, ninguém nada sabe. Difícil essa profissão de jornalista. Por mais bem-intencionado que seja, não é uma, nem duas vezes, que alguns muitos escrevem da maneira que interpretam, que pensam entender, criando em situações várias a maior saia justa para o entrevistado. Destaque para o jornalismo escrito, seja de jornal ou de release institucional — este é mais complicado, pois corre de mão em mão, de redação em redação, vira pauta, agigantando-se.
Maktub. Está escrito, assim será repassado. As reportagens de televisão e rádio (quando não são ao vivo) também podem criar situações inusitadas quando entra em campo a edição e os cortes acontecem onde não deveriam. É velha a história da vírgula mal colocada dando sentido inverso ao que foi dito.
Sem querer, por simples falta de domínio do assunto, cortam-se ou acrescentam-se comentários que, simplesmente, desfiguram uma entrevista. Claro que escabrosos erros em sua maioria passam despercebidos do público, mas que perigosamente acaba por receber informação errada ou incompleta. Mas para quem é do meio, da área do entrevistado, fica sempre a dúvida: erro de edição/release/composição ou o entrevistado desconhece o assunto que está abordando? O que é mais triste ainda, pois se coloca em xeque a capacidade de um profissional.
Ilustro: certa feita, anos atrás, fui entrevistado sobre algo por um jornal que já não existe. Desapareceu, gorou, não vingou, sabe-se lá o porquê. E não é que publicaram em letras garrafais, na primeira página do dito um dramático apelo: “Stutz garante que há surto de epidemia”. Por Tutatis, disseram que eu assim disse!
E olha que esta foi apenas uma das muitas maluquices a mim atribuídas ao longo do tempo. Tudo bem, liguei para o falecido diário que se me lembro bem, em edição posterior inseriu algo do tipo "erramos" em algum lugar perdido, junto aos classificados ou obituário se não me falha a memória, escondidinho. Mas o estrago já estava feito. Ficou o dito pelo não dito. Para eles pode ser que sim, mas para conhecedores do assunto passei por um completo idiota me metendo em seara alheia.
Já passa da hora de se ter o jornalismo especializado como já é de praxe nos esportes, particularmente no futebol. Quando se trata de esportes outros, complica um pouco, e logo surgem comentários absurdos. Atenção, no cricket o batsman não é o homem-morcego de Gotham City.
Não culpo, julgo ou condeno os profissionais que, na pressa de terminarem seus afazeres, escrevem barbaridades. Pautas apertadas, múltiplos empregos, baixa remuneração, falta de tempo para inteirar do assunto a ser abordado esgotam qualquer um.
Mas, se é para falar de saúde/ciência, por que não um jornalista especializado como os que existem nos esportes, na economia e na política?
Assim se evitariam constrangimentos a entrevistados e não ocorreriam tantas falhas como as que vêm ocorrendo. Mas existe, sim, chama tênue, uma luz ao longe nas salas de redação de órgãos de imprensa, de assessorias de comunicação públicas e privadas. Basta investir, bem remunerar o profissional de imprensa para que assim ele possa estudar, consultar dicionários e as Pitonisas e Sibilias do século 21 na internet, sabendo com segurança separar o fato do fake.
Assim, acredito que os absurdos linguísticos dos “surtos de epidemias”, das “secas torrenciais” e redundâncias sem propósitos como as “hemorragias de sangue” apareceriam menos.
Publicado no Jornal Correio em 28/01/2010
Maktub. Está escrito, assim será repassado. As reportagens de televisão e rádio (quando não são ao vivo) também podem criar situações inusitadas quando entra em campo a edição e os cortes acontecem onde não deveriam. É velha a história da vírgula mal colocada dando sentido inverso ao que foi dito.
Sem querer, por simples falta de domínio do assunto, cortam-se ou acrescentam-se comentários que, simplesmente, desfiguram uma entrevista. Claro que escabrosos erros em sua maioria passam despercebidos do público, mas que perigosamente acaba por receber informação errada ou incompleta. Mas para quem é do meio, da área do entrevistado, fica sempre a dúvida: erro de edição/release/composição ou o entrevistado desconhece o assunto que está abordando? O que é mais triste ainda, pois se coloca em xeque a capacidade de um profissional.
Ilustro: certa feita, anos atrás, fui entrevistado sobre algo por um jornal que já não existe. Desapareceu, gorou, não vingou, sabe-se lá o porquê. E não é que publicaram em letras garrafais, na primeira página do dito um dramático apelo: “Stutz garante que há surto de epidemia”. Por Tutatis, disseram que eu assim disse!
E olha que esta foi apenas uma das muitas maluquices a mim atribuídas ao longo do tempo. Tudo bem, liguei para o falecido diário que se me lembro bem, em edição posterior inseriu algo do tipo "erramos" em algum lugar perdido, junto aos classificados ou obituário se não me falha a memória, escondidinho. Mas o estrago já estava feito. Ficou o dito pelo não dito. Para eles pode ser que sim, mas para conhecedores do assunto passei por um completo idiota me metendo em seara alheia.
Já passa da hora de se ter o jornalismo especializado como já é de praxe nos esportes, particularmente no futebol. Quando se trata de esportes outros, complica um pouco, e logo surgem comentários absurdos. Atenção, no cricket o batsman não é o homem-morcego de Gotham City.
Não culpo, julgo ou condeno os profissionais que, na pressa de terminarem seus afazeres, escrevem barbaridades. Pautas apertadas, múltiplos empregos, baixa remuneração, falta de tempo para inteirar do assunto a ser abordado esgotam qualquer um.
Mas, se é para falar de saúde/ciência, por que não um jornalista especializado como os que existem nos esportes, na economia e na política?
Assim se evitariam constrangimentos a entrevistados e não ocorreriam tantas falhas como as que vêm ocorrendo. Mas existe, sim, chama tênue, uma luz ao longe nas salas de redação de órgãos de imprensa, de assessorias de comunicação públicas e privadas. Basta investir, bem remunerar o profissional de imprensa para que assim ele possa estudar, consultar dicionários e as Pitonisas e Sibilias do século 21 na internet, sabendo com segurança separar o fato do fake.
Assim, acredito que os absurdos linguísticos dos “surtos de epidemias”, das “secas torrenciais” e redundâncias sem propósitos como as “hemorragias de sangue” apareceriam menos.
Publicado no Jornal Correio em 28/01/2010
quarta-feira, janeiro 27
terça-feira, janeiro 26
segunda-feira, janeiro 25
Gavião lerdo
domingo, janeiro 24
sexta-feira, janeiro 22
Hora extra
quinta-feira, janeiro 21
Do Carrara ao Bit
Bravo! Bravo! Bravíssimo!
Perfeita a crônica de Carlos Guimarães Coelho, Jornal Correio, coluna Transe Cultural de 19/01/2010: "Twitter, um brinquedinho muito perigoso".
O microblog é de fato uma ferramenta maravilhosa de trabalho quando usado para tal. Particularmente me beneficio diariamente e muito, assim como outros muitos, dos 140 caracteres para contatos, consultas de trabalho e divulgação de ações e fatos que acredito relevantes.
Agiliza, ganha-se tempo, promove-se e divulga-se informações. Obviamente também usamos o espaço para cordialidades, troca de bons-dias, contatos e opiniões pessoais; afinal lá a princípio, é um espaço de relacionamento, de bem relacionar.
Mas quando usado para futricas, mexericos e fofocas, transforma-se numa coluna "social" de extremo mau gosto e um mar de inutilidades do tipo "Ok,Ok".
A pergunta/chamada do Twitter é: What's happening? "O que está acontecendo?". Antes era mais aborrecida e vazia ainda: “What are you doing? ou seja ”O que você está fazendo?"
O problema é maneira como alguns usuários respondem exatamente à pergunta de abertura.
Traduzem majoritariamente como é, ou está, o vazio, fútil e insignificante retrato de suas próprias vidas, esculpido no mais puro Carrara, que usado foi para esculpir o Panteão de Agripa, templo dedicado a todos os deuses romanos e também pelo incomparável mestre renascentista Michelangelo em dezenas de suas obras, dentre elas o símbolo da liberdade e beleza florentina, o célebre herói bíblico David.
Se lá, na névoa do passado, a matéria prima era a Toscana rocha, o século XXI nos reservou em virtuais sites de prosa, em substituto à pedra bruta, míseras seqüências de dígitos binários que se prestam a tentar esculpir mas nunca/jamais eternizar personalidades ambíguas ou traços de caráter. Para o bem ou para o mal na web somos todos, nada mais do que eletrônicas e passageiras nuvens carregadas de estática.
quarta-feira, janeiro 20
Biblioteca virtual
Em meio a tanta tristeza, arrisco um lampejo de felicidade. É que um de meus despretensiosos livro de crônicas acaba de ser aprovado e publicado na página da Biblioteca virtual do Ministério da Educação
O link de acesso é www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=163925
Passa lá, se gostarem depois me contem. Se não, contem também.
O link de acesso é www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=163925
Passa lá, se gostarem depois me contem. Se não, contem também.
segunda-feira, janeiro 18
Silêncio
Não me peçam poemas, rimas ou sonetos, nãos os posso dar, agora não!
Me pedem poemas, me vem silêncio mão soterrada por terremotos e inundações , tristemente congelada
Terror paralisa a emoção
Por favor não me peçam sorrisos, ternura ou afagos
Tremores de terra, mortes estúpidas, inocentes vozes em escuridão, chamas, incêndios
Sinto sob os pés, vazio da alma entre escombros, gritos, tremores e abalos
Não me peçam nada que remeta à emoção, tamanha dor que sinto por tantos e tantos desconhecidos irmãos.
Coração carregado de gigantesca tristeza, impede, trava a criação.
Busco perdido explicação para tamanho morticínio, vazio, nada encontro, nada me vem que explique tamanha provação
Nada me peçam, agora não, estranho luto sob mim se abate
Imagens, sons em retina se multiplicam, constante aperto na garganta, impotência, fraqueza, solidão
Até quando? Qual o destino/rumo/caminho? Desatino.
Raça, perdida em diária desgraça, luta qual arredio animal que só morde, mas nunca late.
sexta-feira, janeiro 15
Café com letras
Um RT @odelmoleao em blog, um RTB talvez? - Via twittada de nosso prefeito @odelmoleao
Clica na imagem que amplia
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quinta-feira, janeiro 14
quarta-feira, janeiro 13
Orquestra Voadora
"Amores!
Prá já começar o 2010 com o pé direito, a nossa querida Banda Dona Joana vai ser uma das muitas asas da Orquestra Voadora, em seu pouso de verão no Circo Voador!
Dia 04 de fevereiro, às 21:00!"
Gui Stutz
www.myspace.com/bandadonajoana
Clique no cartaz para aumentar
Prá já começar o 2010 com o pé direito, a nossa querida Banda Dona Joana vai ser uma das muitas asas da Orquestra Voadora, em seu pouso de verão no Circo Voador!
Dia 04 de fevereiro, às 21:00!"
Gui Stutz
www.myspace.com/bandadonajoana
Clique no cartaz para aumentar
terça-feira, janeiro 12
Pouco falar
Pouco falar, muito ocorrendo. Aos turbilhões, tem hora perde-se a rédea. Aflição.
Coisa não minha, dos outros. Pagando apuro, por mal feito alheio. Justo? Deve ser. Coisa de sina, traçado. Arquitetura dos anjos.
Ano começa assim, a mil. Aos poucos vai aprumando, tomando jeito de vida sem carreira, correria. Pega-se o trilheiro, batida certa e segura e tudo acalma. Mais uns dias e pronto. Me ponho mais presente, constante, mais feliz
Pressa? Carece não.
Num perdido início de um janeiro de 2010 - mas o 12 /01 é mágico, clareia a alma e acalma.
Coisa não minha, dos outros. Pagando apuro, por mal feito alheio. Justo? Deve ser. Coisa de sina, traçado. Arquitetura dos anjos.
Ano começa assim, a mil. Aos poucos vai aprumando, tomando jeito de vida sem carreira, correria. Pega-se o trilheiro, batida certa e segura e tudo acalma. Mais uns dias e pronto. Me ponho mais presente, constante, mais feliz
Pressa? Carece não.
Num perdido início de um janeiro de 2010 - mas o 12 /01 é mágico, clareia a alma e acalma.
segunda-feira, janeiro 11
sábado, janeiro 9
sexta-feira, janeiro 8
quinta-feira, janeiro 7
terça-feira, janeiro 5
PC no PV do JC
Sempre me chamou atenção, principalmente em filmes, a facilidade com que os americanos, em particular os policiais, referem-se aos pontos cardeais. Se alguém pede uma informação logo vem algo do tipo: você segue a oeste cinco ruas, depois vira para leste na rodovia principal, anda mais algumas milhas, só eles usam as excludentes milhas, depois retorna noroeste mais algumas quadras.
Dúvidas pairam se tudo isso é real ou mais um engodo hollywoodiano.
Mesmo tendo morado muito tempo nos Estados Unidos, no gelado estado de Michigan e carregando o fardo de uma dupla cidadania, puxo da memória e não me lembro desses termos sendo usados rotineiramente.
Para crônica completa, sem perder o norte é só clicar aqui , Ponto de Vista Jornal Correio de hoje 5/01/10 ou aqui [em pdf]
segunda-feira, janeiro 4
Feliz 2011
Encontrada vacina cem 100% eficaz contra o vírus HIV. Ação conjunta de países ricos acaba defi nitivamente com a fome no mundo.
Anunciado pela ONU o fi m de todas as guerras no planeta. Os homens se tornaram ternos. Tropas estrangeiras desocupam o Iraque, o Paquistão, o Afeganistão.
Base naval de Guantânamo é devolvida ao primeiro governo democraticamente eleito pelo povo cubano após mais de meio século.
Com o fim das intervenções estrangeiras, o Haiti transforma-se em potência ecoturística. Pela primeira vez na história, após dois séculos de independência o saldo migratório foi negativo.
Acordo mundial declara o fim dos arsenais nucleares e de toda espécie de armas de destruição em massa.
Índice de criminalidade despenca em 2010, nenhum furto, assalto, assassinato foi registrado no ano que se encerra. Os homens se tornaram mais justos.
Malária é controlada em todos os continentes e dengue se resume a pontos isolados e desabitados.
Após milênios, reina paz absoluta no Oriente Médio. Os homens se tornaram menos gananciosos. No campo predomina tranquilidade, em 2010, não ocorreu nenhuma invasão de terras. Os homens se tornaram mais harmoniosos.
Pela primeira vez em décadas houve aumento de área recuperada nos biomas de Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Amazônico. Os índices de emissão de CO2, assim como a temperatura do planeta caíram a níveis de antes da revolução industrial. Os homens se tornaram mais conscientes, sensíveis.
A população de baleias Jubarte, de tartarugas
de couro e de peixes-boi cresce a números nunca vistos e estes animais saem da lista daqueles ameaçados de extinção.
Os homens se tornaram mais solidários.
Descoberta a fórmula da longevidade sadia, em uma semana estará à disposição de todos gratuitamente nas unidades de saúde do país. Avanços da ciência decretam o fim do câncer, das doenças de origem genética e de todas enfermidades crônico-degenerativas.
Brasil registra pela primeira vez índice zero de desemprego.
Sobram vagas nas escolas. Professores foram neste ano os profissionais mais bem remunerados do país.
Nenhum caso de corrupção em todas as esferas de governo foi registrado pelas autoridades policiais. “Meias, malas e cuecas” foram utilizadas para os seus fins devidos.
Psicólogos tentam entender o porque do fim da violência doméstica e dos crimes passionais.
Estradas brasileiras revelam número zero de mortes em acidentes. Raros buracos, quedas de barreiras ou animais nas pistas foram registrados neste ano.
Traficantes de armas desaparecem, o consumo de drogas torna-se demodée e elas são atiradas ao lixo. Os homens se tornaram mais livres.
O saneamento básico chega à totalidade das residências no país. Não há registro de trabalho infantil ou crianças fora da escola.
O Galo é campeão nacional e disputa a Libertadores no próximo ano.
Governos de todo mundo decretam: O desenvolvimento sustentável é hoje uma realidade. O céu como única bandeira.
Estas são apenas algumas notícias que gostaria de ver estampadas nos jornais durante o ano que se inicia.
Se todas não forem possíveis, que uma, pelo menos uma, possa ser real, as outras virão devagarzinho: Que os homens, as mulheres, se tornem bons e solidários, reaprendam o simples, reaprendam o amor, o respeito ao próximo e a si mesmos. Simples assim.
Meus sinceros votos de um Feliz 2011.
Quem viver, verá.
Feliz 2011 no Ponto de Vista do Jornal Correio de 1º de Janeiro
[Aqui]
Anunciado pela ONU o fi m de todas as guerras no planeta. Os homens se tornaram ternos. Tropas estrangeiras desocupam o Iraque, o Paquistão, o Afeganistão.
Base naval de Guantânamo é devolvida ao primeiro governo democraticamente eleito pelo povo cubano após mais de meio século.
Com o fim das intervenções estrangeiras, o Haiti transforma-se em potência ecoturística. Pela primeira vez na história, após dois séculos de independência o saldo migratório foi negativo.
Acordo mundial declara o fim dos arsenais nucleares e de toda espécie de armas de destruição em massa.
Índice de criminalidade despenca em 2010, nenhum furto, assalto, assassinato foi registrado no ano que se encerra. Os homens se tornaram mais justos.
Malária é controlada em todos os continentes e dengue se resume a pontos isolados e desabitados.
Após milênios, reina paz absoluta no Oriente Médio. Os homens se tornaram menos gananciosos. No campo predomina tranquilidade, em 2010, não ocorreu nenhuma invasão de terras. Os homens se tornaram mais harmoniosos.
Pela primeira vez em décadas houve aumento de área recuperada nos biomas de Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Amazônico. Os índices de emissão de CO2, assim como a temperatura do planeta caíram a níveis de antes da revolução industrial. Os homens se tornaram mais conscientes, sensíveis.
A população de baleias Jubarte, de tartarugas
de couro e de peixes-boi cresce a números nunca vistos e estes animais saem da lista daqueles ameaçados de extinção.
Os homens se tornaram mais solidários.
Descoberta a fórmula da longevidade sadia, em uma semana estará à disposição de todos gratuitamente nas unidades de saúde do país. Avanços da ciência decretam o fim do câncer, das doenças de origem genética e de todas enfermidades crônico-degenerativas.
Brasil registra pela primeira vez índice zero de desemprego.
Sobram vagas nas escolas. Professores foram neste ano os profissionais mais bem remunerados do país.
Nenhum caso de corrupção em todas as esferas de governo foi registrado pelas autoridades policiais. “Meias, malas e cuecas” foram utilizadas para os seus fins devidos.
Psicólogos tentam entender o porque do fim da violência doméstica e dos crimes passionais.
Estradas brasileiras revelam número zero de mortes em acidentes. Raros buracos, quedas de barreiras ou animais nas pistas foram registrados neste ano.
Traficantes de armas desaparecem, o consumo de drogas torna-se demodée e elas são atiradas ao lixo. Os homens se tornaram mais livres.
O saneamento básico chega à totalidade das residências no país. Não há registro de trabalho infantil ou crianças fora da escola.
O Galo é campeão nacional e disputa a Libertadores no próximo ano.
Governos de todo mundo decretam: O desenvolvimento sustentável é hoje uma realidade. O céu como única bandeira.
Estas são apenas algumas notícias que gostaria de ver estampadas nos jornais durante o ano que se inicia.
Se todas não forem possíveis, que uma, pelo menos uma, possa ser real, as outras virão devagarzinho: Que os homens, as mulheres, se tornem bons e solidários, reaprendam o simples, reaprendam o amor, o respeito ao próximo e a si mesmos. Simples assim.
Meus sinceros votos de um Feliz 2011.
Quem viver, verá.
Feliz 2011 no Ponto de Vista do Jornal Correio de 1º de Janeiro
[Aqui]
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