terça-feira, maio 22

Maritacas

e andorinhas de outono

Morar no cerrado é sempre um encanto. Um redescobrir eterno de mistérios.
Meu presente diário de outono. Fim do período de reprodução, bandos e mais bandos, centenas de maritacas. Jandáias que são passam toda tarde numa algazarra ensurdecedora rumo novamente a Goias, voltam junto com suas crias, ensinam.

Como as andorinhas do Prata, já falei sobre elas? Vem lá da Patagônia, dizem.
Se apossam dos barracões do parque de exposições da gentil cidade. Tive o raro privilégio de observa-las por dias, ou fins de tardes a fio em seu balé circular, seu mergulho em camadas, barulhento e proposital cantoria. Desta feita as vi preparando partida, foi indescritível. A força mágica do instinto a leva-las rumo distante.
A perfeição inimitável das pequenas criaturas - exemplo.
Humano não consegue.

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