quarta-feira, março 29

Imprensa e história


Perto de alcançar minha maioridade trabalhando, com muito orgulho, na Secretaria de Saúde Uberlândia - em abril próximo, completam-se 21 anos de serviços prestados - e no ano em que nosso jornal CORREIO completa 50 anos, não poderia deixar de aproveitar o momento para parabenizar o jornal e agradecer a parceria de homens e mulheres da imprensa que acompanharam nosso trabalho durante tantos anos. Pessoas como Ivan Santos - primeiro a conseguir colocar este "fóbico social" dentro de um estúdio de TV quando ainda apresentava o "Bom Dia Triângulo"; Sandra Satiko, primeira a me entrevistar para a televisão; José Tércio, com seu fusca e suas transmissões ao vivo nas ruas - o primeiro a me jogar nas ondas do rádio. A primeira entrevista você nunca esquece....

Mesmo correndo o risco de omitir, neste momento, pessoas importantes, não posso me furtar a, pelo menos, tentar listá-las, sem ordem cronológica ou alfabética, o que tiraria a emoção do momento. Valho-me apenas de lembranças, e os nomes vão surgindo enquanto escrevo, pois, com elas, tentamos mudar o mundo para melhor, o nosso mundo; e posso afirmar, sem medo de errar, que, em muitas e muitas situações, conseguimos!

Com elas, foram feitos registros de uma vida, de minha própria e de tantas e tantas outras. A eles, pois: Orley Moreira, Ademir Reis, Alaor (comendador) Barbosa, Nardon, Luiz Gustavo (Biló), Jairo Silva, Popó, André Silva, Geovana Carla, Carlos Vilela, Dolores, Betânia Côrtes, Bernadete, Toninho e Luiz cinegrafista, Wangela, o fotógrafo Manoel Serafim, Lorival Santos, Carlos Fernades, Magoo, Olívio Calábria, Erivelto Ângelo, Darmélia, Noel Arantes, Maria Stela, Alirio fotógrafo maior da PMU, Ismael - partiu tão cedo, inexplicável; Almerindo Camilo, Cristiane de Paula, Jaime Deconto - não esqueci nunca a fantástica matéria sobre os beija-flores; Eliane Mota, Dione Thiago, Severino Ismael, Ilacir Gonçalves, Maurício Ricardo e Valtenio, com suas charges incríveis, e tantos outros com os quais trocamos experiências. "Todo tempo o tempo passa."

O jornal CORREIO ainda era "Correio de Uberlândia" quando começamos. O jornal "O Triângulo" e o "Primeira Hora" ainda circulavam pela cidade. O principal ponto de encontro era o bar do Kabata, na Rio Branco. Quanta coisa... Aproveito, pois, para, no ano 50 do CORREIO, expressar toda a minha admiração por tão nobre e digno trabalho/arte. Sem imprensa, não existe estado de direito que se consolide; sem informação, não existe cidadania. Sem imprensa, nada fica. Continuem, por favor, continuem sempre.
(setembro 2004)


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